Olá pessoal!
Este post está rascunhado há muito tempo… Na época ainda eu ainda estava grávida. Foi um período muito tranquilo, quase não tive enjoôs. Agora com Rafael in the house pode ser que eu não consiga recuperar a assiduidade aqui no blog, mas tentarei. Prometo.
Cozinhei muito pouco nos últimos tempos e saí pra comer fora menos ainda. #xatiada. Mas viajei em setembro de 2013 pra Montreal (again, amo Montreal) e NYC e trouxe algumas diquinhas da Big Apple. Bora lá?
Seguinte, não foi minha primeira vez em New York, mas desta vez fiquei um pouco mais atenta no quesito comida. E por isso quis conhecer os clássicos turistões de lá. Ou seja, não esperem dicas de “insider“, até porque eu não sou (ainda hehehe…). O que vocês vão ver aqui, todo brasileiro que vai pra lá conhece! Vou passar pra vocês apenas as minhas impressões.
Comecemos pelo Eataly.
Ah, o Eataly…
Pra quem nunca ouviu falar, trata-se de uma BIG loja/mercado italiano onde você pode comprar e comer de tudo lá dentro. Ou levar pra cozinhar em casa.
Tem tudo que você imaginar relacionado a Itália, afinal a comunidade italiana nos EUA, especialmente em NY, é bastante expressiva. Tem “restaurantes” divididos por temas, espalhados pelo local. Tem de massa e pizza, peixes e frutos do mar, carnes, vegetariano… Aí você escolhe, senta, pede o que tem no cardápio e se delicia. Quer dizer, não é bem assim. Está sempre lo-ta-do e se você escolhe um tipo de restaurante, não pode pedir nada do menu de outros. Tipo, se você sentou no das massas não pode pedir nada no menu de carnes. Tem que chegar num consenso com a galera pra escolher. Eu tava super afim de comer no “verdure” (vegetariano), mas quando falei isso com o Clebinho recebi como resposta: “hahahahaha… …. … Sério??”. Sim, eu não surto se não comer carne. Acabamos no de massas.

Pedimos de entrada uma salada de tomates frescos e mussarela, que estava muito, muito, muito boa! Comeria só ela com pão e azeite e sairia de lá feliz da vida… Bons ingredientes fazem uma boa refeição, né? Pergunto: porque não conseguimos um queijo e um tomate desta qualidade aqui no Brasil? Porque? Porque???
Seguimos na massa com frutos do mar pro Clebinho e lasanha pra mim. Ambos bem bons.

No rooftop do prédio, tem a Birreria, que é o boteco do Eataly. Excelente programa pra noite, fica cheio e é super animado.

Fomos tomar umas (no meu caso, águas) e jantar. Começamos beliscando o prato de queijos. People, people… O que são esses queijos? Todos tããão bons! O melhor, na minha opinião, é a ricota! Believe or not… Aquilo que a gente come aqui no Brasil quando estamos de regime, aquele bloco branco, seco e farinhento, definitivamente não devia ser chamado ricota! O gorgonzola também é de chorar.
Depois dos queijos, atacamos o menu. Eu fui de vegetariano – alguns “bifes” de cogumelo Portobello com pêssegos grelhados e… Ricota! Maravilhoso… Teve salsicha com repolho e mostarda, “shoulder” de porco com maçãs e aipo, e carne grelhada com vagens. Pedimos sobremesas, que não foram fotografadas: panna cotta, tiramisu e um pavê de pêra e chocolate com avelãs. Tudo muito bom. Recomendo!

Mandei um email perguntando se podia montar uma barraquinha e morar lá dentro pra sempre, mas até o momento não obtive resposta… Há boatos de que Confirmado que uma unidade do Eataly será aberta em SP em novembro de 2014. Oremos pela importação de produtos daquela qualidade que não custem um rim.
Enfim, Eataly: tem que ir!
Outro lugar que todo mundo conhece, que sai em tudo que é guia, revista, reportagem sobre NY, é o Shake Shack. Tipo de comida: hamburguer. Inclusive já foi eleito o melhor de NY. Não tem muitas unidades por lá e a mais famosa delas é a do Madison Park (pertíssimo do nosso hotel, de frente pro Flatiron Building). Fomos nesta.

O negócio é um “traillerzinho” com algumas mesas na frente. Uma “cabana” (shack) mesmo. Sempre tem fila pra comprar, mas não desanime porque anda rápido.
Funciona assim: você pede, ganha um dispositivo que vibra e pisca quando seu lanche tá pronto.

Fomos nos clássicos: Smokeshack e Shackburger (Double, lógico). O Shackburger é mais gostoso, mais simples. Desta forma podemos apreciar melhor o sabor da carne, que é muita suculenta e saborosa. O sanduba não é “ogro”, metricamente falando. Para os mais esfomeados talvez seja necessário complementar com outra coisa.

Eu pedi cheese fries e não achei que o queijo derretido agregou tanto valor a porção de fritas… A batata simples é muito gostosa: gordinha e crocante ao mesmo tempo.
O custo beneficio é otimo.
Curiosidade: a praça (ou parque sei lá) em que fica o Shake é in-fes-ta-da de ratinhos filhotes nos arbustos… Eles ficam passando debaixo das mesas, talvez em busca de comida. Tive dó das criaturas mas é muito aflitivo. E um pouco (pouco) nojento.
Um outro cláááássico de brasileiros em New York é o Carmine’s na Times Square. Italiano “family-style”. Está sempre cheio e a espera parece ser longa mas não é.
(imagem retirada da internet)
E quando eu digo “family” eu quero dizer que é pai, mãe, irmãos, cunhadas, sobrinhos, sogra, empregada, vizinho, cachorro, papagaio… Os pratos são gigantescos!!! Nós pedimos espaguete com almôndegas, olha isso:
(imagens retiradas da internet, mas é isso aí mesmo)
Estava delicioso. Porém, mesmo sendo 2 casais com fome, pedimos penico! A comida nos venceu nesta. Ainda bem que a garçonete avisa que os pratos alimentam toda a África, porque… né?
O custo benefício do Carmine’s é imbatível. Não lembro ao certo mas este prato, pra 4 (ou 18) pessoas é algo em torno de 30 dólares… Estando em grupo, tendo tempo para esperar e querendo economizar, esta é a escolha!
Falando em economizar só que não, um dia eu acordei e falei: “hoje eu vou OSTENTAR porque eu mereço!”. Pois bem, fomos tomar café da manhã na Le Pain Quotidien. Ali, do ladinho do Central Park.
Padaria super fofa, orgânica, eco-friendly, reciclável, cruelty free etc… Eu não conhecia a rede, mas um dia antes tinha passado na porta e simpatizado.
Pois bem, pedimos uns combinados. A minha escolha foi salada de frutas, ovo mollet, cesta de pães e croissant e uma bebida quente. Ostentei de verdade quando pedi suco de laranja! Espremido na hora e sem gominhos. O do Clebinho foi salmão defumado com cream cheese, torradas integrais, ovo mollet, latte.

Estava tudo delícia! O ovo estava perfeito…

Sim, a gente bebe numa tigelinha…

Esta brincadeira custou 54 dólares.
Um minuto de silêncio.
Gostaria de deixar 2 coisas registradas aqui para a posteridade:
1) A frase: “blablabla…porque eu mereço” só serve para corroer meu patrimônio. Economistas escreverão livros sobre o quão catastrófica esta frase é para as minhas finanças. Fazer o que, gente? Fico mais pobre menos rica, porém mais feliz.
2) Pão com geléia e/ou manteiga + bebida quente (no caso café com leite) é meu café da manhã favorito, onde quer que eu esteja. Às vezes rola uma fruta, um suco, alguns bacons, ovo, bolo… Mas fico bem feliz somente com o básico.
Por último mas não menos gostoso, o Schnipper’s.
Nunca tinha ouvido falar deste local mas ainda bem que tinham recomendado para uma das meninas que estavam com a gente. Fica no prédio do New York Times, pertinho da Port Authority e é uma sanduicheria grande e muito boa.

O atendimento é rápido, eficiente e os sanduíches são muito saborosos. Não é tipo assim, phynno, mas cumpre o prometido.

Visto que a galera que estava junto comigo iria pedir burgers e eu provaria todos, optei por um Mac ‘n Chesse (gordinha marota!). Estava ótimo, cremoso, “cheesy” e muito aconhegante. Os burgers estavam deliciosos, muito suculentos. Não curti muito as fritas de batata doce.
Então é isso gente. Sei que não contei nada novo pra vocês mas foi válido, né? A chance de se encontrar um brasileiro em algum destes outros lugares é grande. A turistada pira!
Para nossa alegria (ou não $$$), já temos Le Pain em SP e em breve teremos Eataly.
NYC sua linda, te quero! Espero revê-la em breve. Aceito dicas dos “insiders”. Na próxima vez eu juro que crio coragem e vou no Le Bernardin, um sonho.
Beijos!
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