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Sem pepino, por favor

~ Um blog de Gastronomia, em todas as suas formas possíveis.

Sem pepino, por favor

Arquivos de Categoria: Viagem

Dicas de NYC

17 domingo ago 2014

Posted by Lívia Salomé in Dicas, SP por aí, Viagem

≈ 1 comentário

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burger, comida, food, new york, viagem

Olá pessoal!

Este post está rascunhado há muito tempo… Na época ainda eu ainda estava grávida. Foi um período muito tranquilo, quase não tive enjoôs. Agora com Rafael in the house pode ser que eu não consiga recuperar a assiduidade aqui no blog, mas tentarei. Prometo.

Cozinhei muito pouco nos últimos tempos e saí pra comer fora menos ainda. #xatiada. Mas viajei em setembro de 2013 pra Montreal (again, amo Montreal) e NYC e trouxe algumas diquinhas da Big Apple. Bora lá?

Seguinte, não foi minha primeira vez em New York, mas desta vez fiquei um pouco mais atenta no quesito comida. E por isso quis conhecer os clássicos turistões de lá. Ou seja, não esperem dicas de “insider“, até porque eu não sou (ainda hehehe…). O que vocês vão ver aqui, todo brasileiro que vai pra lá conhece! Vou passar pra vocês apenas as minhas impressões.

Comecemos pelo Eataly.

Ah, o Eataly…20131201-131104.jpg

Pra quem nunca ouviu falar, trata-se de uma BIG loja/mercado italiano onde você pode comprar e comer de tudo lá dentro. Ou levar pra cozinhar em casa.

Tem tudo que você imaginar relacionado a Itália, afinal a comunidade italiana nos EUA, especialmente em NY, é bastante expressiva. Tem “restaurantes” divididos por temas, espalhados pelo local. Tem de massa e pizza, peixes e frutos do mar, carnes, vegetariano… Aí você escolhe, senta, pede o que tem no cardápio e se delicia. Quer dizer, não é bem assim. Está sempre lo-ta-do e se você escolhe um tipo de restaurante, não pode pedir nada do menu de outros. Tipo, se você sentou no das massas não pode pedir nada no menu de carnes. Tem que chegar num consenso com a galera pra escolher. Eu tava super afim de comer no “verdure” (vegetariano), mas quando falei isso com o Clebinho recebi como resposta: “hahahahaha… …. … Sério??”. Sim, eu não surto se não comer carne. Acabamos no de massas.

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Pedimos de entrada uma salada de tomates frescos e mussarela, que estava muito, muito, muito boa! Comeria só ela com pão e azeite e sairia de lá feliz da vida… Bons ingredientes fazem uma boa refeição, né? Pergunto: porque não conseguimos um queijo e um tomate desta qualidade aqui no Brasil? Porque? Porque???

Seguimos na massa com frutos do mar pro Clebinho e lasanha pra mim. Ambos bem bons.

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No rooftop do prédio, tem a Birreria, que é o boteco do Eataly. Excelente programa pra noite, fica cheio e é super animado.

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Fomos tomar umas (no meu caso, águas) e jantar. Começamos beliscando o prato de queijos. People, people… O que são esses queijos? Todos tããão bons! O melhor, na minha opinião, é a ricota! Believe or not… Aquilo que a gente come aqui no Brasil quando estamos de regime, aquele bloco branco, seco e farinhento, definitivamente não devia ser chamado ricota! O gorgonzola também é de chorar.

Depois dos queijos, atacamos o menu. Eu fui de vegetariano – alguns “bifes” de cogumelo Portobello com pêssegos grelhados e… Ricota! Maravilhoso… Teve salsicha com repolho e mostarda, “shoulder” de porco com maçãs e aipo, e carne grelhada com vagens. Pedimos sobremesas, que não foram fotografadas: panna cotta, tiramisu e um pavê de pêra e chocolate com avelãs. Tudo muito bom. Recomendo!

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Mandei um email perguntando se podia montar uma barraquinha e morar lá dentro pra sempre, mas até o momento não obtive resposta… Há boatos de que Confirmado que uma unidade do Eataly será aberta em SP em novembro de 2014. Oremos pela importação de produtos daquela qualidade que não custem um rim.

Enfim, Eataly: tem que ir!

Outro lugar que todo mundo conhece, que sai em tudo que é guia, revista, reportagem sobre NY, é o Shake Shack. Tipo de comida: hamburguer. Inclusive já foi eleito o melhor de NY. Não tem muitas unidades por lá e a mais famosa delas é a do Madison Park (pertíssimo do nosso hotel, de frente pro Flatiron Building). Fomos nesta.

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O negócio é um “traillerzinho” com algumas mesas na frente. Uma “cabana” (shack) mesmo. Sempre tem fila pra comprar, mas não desanime porque anda rápido.

Funciona assim: você pede, ganha um dispositivo que vibra e pisca quando seu lanche tá pronto.

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Fomos nos clássicos: Smokeshack e Shackburger (Double, lógico). O Shackburger é mais gostoso, mais simples. Desta forma podemos apreciar melhor o sabor da carne, que é muita suculenta e saborosa. O sanduba não é “ogro”, metricamente falando. Para os mais esfomeados talvez seja necessário complementar com outra coisa.

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Eu pedi cheese fries e não achei que o queijo derretido agregou tanto valor a porção de fritas… A batata simples é muito gostosa: gordinha e crocante ao mesmo tempo.

O custo beneficio é otimo.

Curiosidade: a praça (ou parque sei lá) em que fica o Shake é in-fes-ta-da de ratinhos filhotes nos arbustos… Eles ficam passando debaixo das mesas, talvez em busca de comida. Tive dó das criaturas mas é muito aflitivo. E um pouco (pouco) nojento.

Um outro cláááássico de brasileiros em New York é o Carmine’s na Times Square. Italiano “family-style”. Está sempre cheio e a espera parece ser longa mas não é.

IMG_2805.JPG(imagem retirada da internet)

E quando eu digo “family” eu quero dizer que é pai, mãe, irmãos, cunhadas, sobrinhos, sogra, empregada, vizinho, cachorro, papagaio… Os pratos são gigantescos!!! Nós pedimos espaguete com almôndegas, olha isso:

IMG_2804.JPG(imagens retiradas da internet, mas é isso aí mesmo)

Estava delicioso. Porém, mesmo sendo 2 casais com fome, pedimos penico! A comida nos venceu nesta. Ainda bem que a garçonete avisa que os pratos alimentam toda a África, porque… né?

O custo benefício do Carmine’s é imbatível. Não lembro ao certo mas este prato, pra 4 (ou 18) pessoas é algo em torno de 30 dólares… Estando em grupo, tendo tempo para esperar e querendo economizar, esta é a escolha!

Falando em economizar só que não, um dia eu acordei e falei: “hoje eu vou OSTENTAR porque eu mereço!”. Pois bem, fomos tomar café da manhã na Le Pain Quotidien. Ali, do ladinho do Central Park.

IMG_2785.JPG Padaria super fofa, orgânica, eco-friendly, reciclável, cruelty free etc… Eu não conhecia a rede, mas um dia antes tinha passado na porta e simpatizado.

Pois bem, pedimos uns combinados. A minha escolha foi salada de frutas, ovo mollet, cesta de pães e croissant e uma bebida quente. Ostentei de verdade quando pedi suco de laranja! Espremido na hora e sem gominhos. O do Clebinho foi salmão defumado com cream cheese, torradas integrais, ovo mollet, latte.

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Estava tudo delícia! O ovo estava perfeito…

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Sim, a gente bebe numa tigelinha…

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Esta brincadeira custou 54 dólares.

Um minuto de silêncio.

Gostaria de deixar 2 coisas registradas aqui para a posteridade:
1) A frase: “blablabla…porque eu mereço” só serve para corroer meu patrimônio. Economistas escreverão livros sobre o quão catastrófica esta frase é para as minhas finanças. Fazer o que, gente? Fico mais pobre menos rica, porém mais feliz.
2) Pão com geléia e/ou manteiga + bebida quente (no caso café com leite) é meu café da manhã favorito, onde quer que eu esteja. Às vezes rola uma fruta, um suco, alguns bacons, ovo, bolo… Mas fico bem feliz somente com o básico.

Por último mas não menos gostoso, o Schnipper’s.

Nunca tinha ouvido falar deste local mas ainda bem que tinham recomendado para uma das meninas que estavam com a gente. Fica no prédio do New York Times, pertinho da Port Authority e é uma sanduicheria grande e muito boa.

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O atendimento é rápido, eficiente e os sanduíches são muito saborosos. Não é tipo assim, phynno, mas cumpre o prometido.

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Visto que a galera que estava junto comigo iria pedir burgers e eu provaria todos, optei por um Mac ‘n Chesse (gordinha marota!). Estava ótimo, cremoso, “cheesy” e muito aconhegante. Os burgers estavam deliciosos, muito suculentos. Não curti muito as fritas de batata doce.

Então é isso gente. Sei que não contei nada novo pra vocês mas foi válido, né? A chance de se encontrar um brasileiro em algum destes outros lugares é grande. A turistada pira!

Para nossa alegria (ou não $$$), já temos Le Pain em SP e em breve teremos Eataly.

NYC sua linda, te quero! Espero revê-la em breve. Aceito dicas dos “insiders”. Na próxima vez eu juro que crio coragem e vou no Le Bernardin, um sonho.

Beijos!

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Poutine em Montreal: La Banquise

08 sexta-feira mar 2013

Posted by Lívia Salomé in Botecos, Viagem

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batata frita, boteco, cerveja, Gastronomia, montreal, poutine

Gente, e eu que tava no Canadá, hein? Pois é, já cheguei e vim aqui contar pra vocês o que teve de bom pra comer por lá. E tenho ótimas dicas pra quem tá querendo fazer uma incursão no território quebecois…

Desta vez não farei aqueles posts enooormes falando de cada mini-lugarzinho e cada azeitona que provamos. Escolhi algumas coisas mais marcantes pra falar.

O Canadá parece ser um país muito legal, apesar da fama de boring dos canadenses. Conheci Montreal a achei assim… meio Bruxelas, meio Estados Unidos, meio… Não é que deu uma mistura boa? Digo Bruxelas porque comparar com Paris – fala-se francês na Província do Québec – é muita audácia!

Antes de ir, dei um Google em canadá+comidas típicas e a busca encontrou o tal do Poutine. Trocadilhos a parte: um prato de batata frita com queijo e molho por cima. Tipo “graxa”. Tipo tosco. Tipo Lívia.

Chegando lá, nossos amigos que estão morando em Montreal – Koxinha, Moninha e Matheus – nos levaram pra comer uma Poutine autêntica, no La Banquise.

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O La Banquise é super badalado. Tipo, a Madonna já foi comer lá… O que nos leva imediatamente a pergunta: “qual cadeira ela sentou?” #groupiefeelings rsrsrs. Mas badalado, neste caso aqui, não significa chiquezinho, hypado ou fashion. Lá é bem botecão, e fica lotado! Com fila na porta e tudo mais. A fila anda bem rápido. Muita gente compra e leva pra comer no conforto do seu canadense sofá.

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Cada um pediu uma Poutine pra chamar de sua. Porque além de queijo e molho, você pode acrescentar gordices gostosuras pra elevar o nível de graxa delícia do seu prato. O molho em questão não é de tomate, como pensei de início. É um “brown souce”, tipo um demi-glace, espesso e com fundo de carne.

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Eu escolhi a de bacon, claro! O Clebinho escolheu de carne com molho de pimenta preta. Notem que a batata é mais escura e a textura é mais mole, tipo batata frita de casa, sabem? Nada parecido com batatas pálidas e congeladas, tipo fast food.

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Koxa escolheu pimentão, cebola e carne. Moninha e Matheus escolheram uma com cebola, pimentão e cogumelos e outra com “smoked meat”, também especialidade canadense. Achei fofo, eles escolhem os pratos em conjunto e dividem tudo, assim os dois comem um pouco de cada opção. Queria ter fotografado um comendo do prato do outro pra vocês verem que amor…

Tomamos cervejas canadense: a Cheval Blanc – delícia – e a Belle Gueule, ambas da Brasseurs RJ, de Montreal.

O La Banquise fica no Plateau Mont Royal, lugar da modinha de Montreal. A fila vale a pena e lá funciona 24h, viu? Vai que dá vontade de tomar um café da manhã “reforçado”…

Vamos perguntar pra Luiza se ela comeu Poutine lá no Canadá?

Kkkk, não lembrava o tanto que este video é besta!

Beijos!

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Comidas em San Francisco

19 segunda-feira nov 2012

Posted by Lívia Salomé in Viagem

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cheesecake factory, cioppino, clam chowder, crab cake, dungeon crab, hamburger, sanduíche

Olá pessoal!

Dando continuidade na série de posts sobre minha comilança de férias, hoje vou falar sobre San Francisco, cidade pela qual me apaixonei perdidamente e onde, assim como Tony Bennet, left my heart (e talvez, a possibilidade de usar minhas calças skinny novamente)…

Toda vez que começo um post desse tipo fico pensando no que vocês, leitores, vão achar. Explico: rola um medinho de vocês acharem meio mala, tipo: “Lá vem a menina contar até da balinha que chupou de graça na recepção do hotel…” Mas por outro lado, penso que deve ser interessante ver toda a evolução da coisa, inclusive o que nos leva a este ou aquele restaurante. Eu curto relatos assim, em que me sinto naquele lugar, naquele momento, sabem…? Mas sei lá, gosto é gosto. Me contem vocês o que acham. Tô aberta a todo típico de crítica e sugestão.

Mas como ler o Sem Pepino é totalmente opcional, vamos a SanFran!

Amiguinhos, claro que não sou tolinha e antes de chegar lá, pesquisei e descobri que SF é um lugar pra se jogar nos frutos do mar, coisa que nem curto, né? E um lugar pra se comer “like a tourist” é o Pier 39. Fomos lá logo que chegamos, a noite mesmo.

No caminho – a pé – passamos por toda a Little Italy e forças do além me impediram de parar em qualquer uma das cantinas e comer por ali mesmo um carpaccio-pasta-tiramisu, qualquer.

Mas enfim chegamos no Pier 39. Demos uma olhadela rápida e o restaurante Pier Market nos apeteceu sobremaneira. Entramos, sentamos e pedimos bebidas e entrada. Tudo chegou em menos de 30 segundos, como manda um típico restaurante americano.

Como entrada, pedi uma Clam Chowder, típica sopa a base de mariscos, batata e creme. A forma mais tradicional de se comer este prato é no sourdough bowl, a.k.a panhoca, como vocês podem ver na foto abaixo, da direita. Não pedi desta forma pois achei que seria muita comida, o que de fato é, pois a sopa é muito consistente e o pão lembra aqueles italianos tradicionais. Acabei pedindo uma porção bem pequena, só pra provar mesmo.

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A sopa – pelo menos esta que provei – é boa e tem potencial pra ser um prato excelente. Mas esta, em particular, não estava estupenda, talvez porque seja produzida em larguíssima escala (é vendida enlatada no local). Mas eles – o restaurante – se intitulam uma das melhores clam chowders do mundo (ou dos EUA, que pra eles é melhor que o mundo todo). Bom, ficou a vontade de provar outras…

Como prato principal, Clebinho pediu um Pier Market Mixed Grill, que vinha salmão, peixe branco (swordfish) e um espetinho de camarão. Eu pedi um Shrimp Combo Fest, com camarão no espetinho, camarão empanado e camarão preparado a Scampi (manteiga, alho, salsinha e vinho branco). Achei este último o melhor.
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Estava tudo bom, em porções generosíssimas. Mas é um restaurante de alta rotatividade… Sabe quando falta aquele climinha? É isso.

Em SF tinha café da manhã no hotel. As instruções diziam que o mesmo era no quarto 507. Estranho…

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Mas é isso mesmo. A galera desocupou um micro quarto e alocou umas coisinhas básicas (café, suco, croissants, cereal, muffins etc). Você se serve e vai degustar no aperto conforto do seu quarto! Deu pro gasto. Pra quem quiser viver a experiência, o Hotel é o Fusion.

No segundo dia, por força do turismo fomos no Pier 39 de novo. Na vontade de provar algo “diferente”, escolhemos outro restaurante, o Crab House, que fica no segundo andar do pier e tem uma vista ainda melhor. O restaurante estava bem cheio e a galera tava se jogando com vontade naqueles caranguejões enooormes, que demora 2 horas pra quebrar todas as patinhas e precisa até de babador pra comer, sabem qual? Enquanto éramos direcionados a nossa mesa, quase escorreguei no chão, que estava über engordurado! Galera, bora passar um pano com Veja aí, ora! Se eu de fato tivesse beijado o chão ia rolar um processo milionário! Danos morais e tudo mais…

Ignorando o chão ensebado, de entrada pedimos um crab cake. Qual não foi minha surpresa ao ver que o prato vinha acompanhado de uma apetitosa salada morna de PEPINO!

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(pior que fui quente achando que era abobrinha…)

Para o bem de todos, vamos fingir que esta salada odiosa não está aí, ok? O crab cake era pequeno e nem tão gostoso. E caro! Tipo 15 dólares isso aí. Receosos de que o resto além de caro também seria ruim, resolvemos pagar a conta e caçar outro lugar. Logo virei a taça de vinho branco e caímos fora.

Criativos que somos, fomos no Pier Market de novo! Depois de uma experiência ruim, melhor não arriscar né?

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Pedimos crab cakes de entrada e estes estavam muito decentes. O molho era algo apimentado, uma delícia! O Clebinho pediu o prato típico de San Francisco, o Cioppino, que é bem semelhante a Bouillabaisse francesa: frutos do mar variados num rico caldo a base de tomates e vinho branco, servido com pão. Bem substancioso e o frescor dos frutos do mar faz toda a diferença nesta preparação. Sempre, né?

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Eu mandei ver um Dungeness Crab com coleslaw. Estava muito bom mas na minha opinião, em se tratando de caranguejo, o empenho de quebrar as patinhas e cavucar uma carne não compensa. Agora, alegria é comer de babador gigante… Pouparei vocês da foto disto, ok! Hehehehe…

A noite, jantinha perto do hotel mesmo. Sorte (ou destino?) que tinha um restaurante tailandês – a um quarteirão, chamado Old Siam Thai. Pedimos uma Thai Beer pra experimentar, e é bem levinha. De entrada pedi uma sopa que já havia provado no Adore e gostei muuuuito: Tom Kha Gai, a base de frutos do mar, leite de coco e temperos tailandeses. Acabei esquecendo da foto, mas encontrei esta na internet que estava bem parecida com a que pedimos, até na apresentação.

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Afirmo seguramente que esta sopa está na lista das 10 melhores coisas que já comi na vida!!! O equilíbrio de sabores, tão característico na cozinha tailandesa, estava muito bem evidenciado nesta delícia. Frutos do mar tenros, apimentada na medida, um caldo leve… Hum, deu água na boca só de pensar!

Fiquei tão atordoada que até esqueci de anotar o nome dos pratos principais. O meu – de cima – era algo de porco com um molho sweet chili. O do Clebinho era pato. Ambos estavam pouco apimentados, do tipo “pra menos”. E o pepino? Onipresente!

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Dia seguinte, após o bizarro café da manhã, pegamos uma bike e pedalamos até o outro lado da Golden Gate. Em Sausalito, na hora do almoço, rolou um desejo de Burger. O escolhido foi o Napa Valley Burger Company, um lugarzinho muito simpático que atraiu nossos olhares logo que passamos na rua e vimos a suculência e fartura dos sanduíches. Depois de pedalar pacas, quase um Lance Armstrong só que não, mereci uma sangria, né?

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Apesar de ter entrado lá pelos sandubas, fiquei bem afim de provar os Tacos. Escolhi o de camarão. Gostosinho, apimentado mas nada punk.

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O Burger do Clebinho era clássico. Estava suculento, com bacon saindo pelo ladrão, como podem ver pela foto. Lindo! Adoro bacon assim, desordenado e assimétrico…

De sobremesa, sorvetinho. Como um bom “cidadão-turista”, na Lappert’s, sorveteria no centrinho de Sausa.

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(tenho preconceito de quem entra num lugar desse e OPTA por yogurt… #prontofalei)

Eu e Clebinho cambiamos os sorvetes diversas vezes, mas os sabores escolhidos – por mim, claro – foram chocolate belga e algo com caramelo-macadâmia-coco, que era muito bom!

A noite, não resistimos ao Cheesecake Factory. Pra quem não conhece, é o mais americano de todos os restaurantes. Explico: 1) tem todo tipo de comida; 2) em porções gigantescas, quase sempre com purê de batata; 3) tem pra todo lado, é franquia; 4) o salão é enorme, mas não parece; 5) a espera é longa (tipo 20 minutos, eternidade pros padrões americanos) mas o serviço é a jato.

Mas apesar de tudo que mencionei, não é ruim. Só falta aquele “climinha”, sabem? O negócio é meio massive… O cardápio merece estudo antes de sair de casa, porque é praticamente um “Tratado de Comida”. Enfatizo que a especialidade deles é frango. Só disto, tem umas 3 páginas.

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Clebinho pediu um BBQ Salmon, acompanhado de Succotash (um mix de legumes com milho), purê de batata e cebolas crocantes. O salmão estava bom, mas o Clebinho não curtiu muito o Succotash. O meu era um Hibachi Steak, ou seja, a moda oriental. Acompanhado de cogumelos salteados, aspargos empanados e purê de batata (aí ó!) com wasabi. Estava bom, um pouco mais doce do que eu imaginava.

Um fato com relação ao CF é que eu acho que os pratos – a louça pra ser mais exata – é feita em escala maior que o normal, tipo prato de gigantes. Quando sua refeição chega, nem parece tão grande… Mas é bastante comida, viu? E quem tá falando é o ogro que eu crio dentro de mim. Pra provar os cheesecakes na sobremesa só com muita ra-ça, do time to-do! Mas eles são super gostosos, e tem uns 30 tipos diferentes. Vale a pena levar pra casa e comer depois, na calada da noite…

No último dia rolou café no cafofo, como sempre. Historinha engraçada… Estava eu voltando pro quarto sozinha (Clebinho estava tomando banho) e um americanozinho escroto viu minha bandeja e disse: “wow, a lot of food!”. Eu respondi, fuzilando com o olhar: “it’s for two”. Ele: “… oh, congratulations…!”.

Nota mental: começar a malhar muito e fechar a boca, pois pessoas acharam que eu estava grávida…

Depois deste incidente, saímos pra passear na Chinatown. Claro que almoçamos por lá. Escolhemos um restaurante chamado Penang Garden, nada muito assim… refinado. Chegamos cedo, e durante todo o tempo que estivemos lá fomos os únicos ocidentais no recinto. O garçom não falava inglês, definitivamente. Trouxe chá pra começar a refeição. Confesso que fiquei com medo de pagar mico, o que deve ter acontecido… Mas te conto que chá verde quente não é uma boa maneira de começar uma refeição…

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De entrada pedimos uma sopa, a Tom Yum, que é um caldo translúcido apimentado com frutos do mar, legumes e cogumelos. Tem receita dela aqui no SP.

Gentem… Isso é escovar os dentes com o tridente do capeta!!! Super apimentada, só pros fortes mesmo! A sudorese é instantânea! Clebinho aguentou bem, eu arriei na 3ª colherada.

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De prato principal, pedi um House Special Fried Rice, com ovos mexidos, frango e camarão que estava num apimentado bom. Clebinho pediu um Santan Lamb, que estava muuuito bom e de sabores equilibrados. Aliás nossos pratos foram mais que complementares: arroz e carne. Meu husband, baiano que só, ainda temperou o prato dele com o caldinho da sopa… Aff!

A noite, cansados e já arrumando as malas pra próxima etapa, comemos um sanduíche pertinho do hotel mesmo, no Lori’s Diner. Olhem a decoração, total vibe cinquentinha! Adoooro…

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Eu escolhi o Signature Burger, acompanhado de batatas doce fritas, que é tipo batata frita só que ruim. Clebinho escolheu o Patty Melt, também mais pro lado dos Burgers tradicionais, acrescido de cogumelos salteados. E pepino na decoração, só pra deixar a gente mais feliz!

E foi isto! Adorei SF e espero que quem for lá aproveite as dicas. Não consigo mais lembrar os preços, mas os sites são todos bem detalhados.

E Napa? Ficou pra próxima… Acho que não consigo ir lá só pra passar o dia.

Beijos e até!

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Comidas em Las Vegas

04 domingo nov 2012

Posted by Lívia Salomé in Viagem

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buffet, burger, cafe da manha, fish & chips, lanche, las vegas, restaurantes, sanduíche, steak, viagem

Olá pessoal!

E aí, saudades? Eu estou demais. Mas andei mais procrastinadora que o normal nesta volta de férias e aí já viram, né? Mas uma coisa eu conto pra vocês: não deixo mais pra escrever tudo quando voltar porque com esse tanto de informação junta, tudo fica mais complicado…

Antes de começar sobre os posts da viagem, queria só declarar uma coisinha: apesar de amar comida, restaurantes, gastronomia etc, como vocês podem ver aqui e já falei tantas vezes, não sou “profissional” nesta área e quando viajo, a comida não é o foco principal, embora seja parte muito importante. Nesta viagem, procurei me deixar levar, não planejei quase nada com relação a restaurantes. E também procurei sempre respeitar a vontade do meu companheiro de viagem Clebinho, afinal não posso ficar arrastando ele pra lugares que talvez ele não vá curtir tanto… Isto resultou em muitas supresas e algumas decepções. Mas a vida é assim mesmo, não é? Tem umas coisas que a gente gosta e outras nem tanto… Espero que quem me visita aqui respeite o meu ponto de vista…

E é isso. Eu só quis dizer.

Mas… Vamos pra Vegas? Vem comigo!

Bom, se alguém me perguntar o que comer em Las Vegas eu tenho apenas uma resposta: qualquer coisa que quiser, a qualquer hora e em grande quantidade!!!

Sério gente, em Vegas há um sem número de restaurantes, dos mais sofisticados dos EUA e do mundo às redes tradicionais. Tem até Fogo de Chão (que eu não fui, viu?). Os hotéis-casino da Las Vegas Boulevard – a Strip – são muito luxuosos e muitos restaurantes correspondem a tal. E nestes hotéis, o resaurante nativo oferece o esquema de buffet “all you can eat” no café da manhã, almoço e jantar. Os preços variam de acordo com o hotel, a refeição e o dia da semana.

Tomamos café no The Buffet at Aria, nosso hotel, no primeiro dia. Era uma segunda-feira e custou U$ 14,95 por pessoa, com bebidas não alcoólicas incluídas. Nos finais de semana, tem um brunch com Champagne a U$ 23,95. O almoço custa U$ 19,95 e o jantar U$ 27,95. Some a este custo a taxa (8,75%) e a gorjeta. Estes são os preços do Aria mas os demais giram em torno disto. Há a possibilidade de se adquirir um 24h-pass para alguns buffets, o que se torna econômico mas muito limitante nas escolhas.

Fiquei passada quando entrei no salão. Gente, uns 100-150 metros lineares de comida!!! Para todos os gostos…

20121102-002711.jpgFotografei “disfarçadamente” todas as estações. Tinha frutas, patês, carne assada, estação de ovos e omeletes, mexicana, japonesa, chinesa…

20121102-002736.jpg…antepastos, massas, molhos, iogurtes, BACON (claaaaaro, não podia faltar)…

20121102-002801.jpg…arroz (pros orientais), feijão (pros mexicanos) e pâtisserie francesa – ufa! – pra terminar.

Realmente a gente se perde no meio de tanta coisa boa e acaba não conseguindo provar de tudo. Meu prato era uma salada mista com muito bacon em cima… Honestamente? Achei gostoso, mas prefiro um café da manhã mais minimalista, pra não ocupar o espaço do almoço. E o custo – na minha opinião – não compensa. Até vale a pena ir, mas um dia só basta.

Ainda no assunto “buffet”, num outro dia fomos provar o almoço do Aria. No almoço e jantar, todos estes buffets de Las Vegas são famosérrimos por um prato em especial: a pata de caranguejo! Tem em todos, e nos melhores ela é gigante. Fresquinha, geladinha e gostosa.

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De novo, metros de buffet, com sobremesa incluída. No Aria eles têm um forno Tandoor e assam o naan na hora. Super fresquinho, tão bom quanto o do Bhagwan. As sobremesas são ótimas, e tem um gelato delicioso.

Reza a lenda que o melhor buffet é o do Bellagio, mas não conseguimos provar porque a fila estava enorme e tínhamos compromisso marcado depois do jantar. Apesar de não termos pegado fila nestes dias que contei aqui, as mesmas são comuns. A dica é chegar no início ou no final do serviço.

Quer ler mais sobre os buffets de Vegas? Eu me informei aqui, aqui e aqui.

Nos demais dias, tomamos café da manhã em outros locais. Este abaixo – do qual não lembro o nome do restaurante, mas o Google lembra: Cabo Wabo Cantina, no Miracle Mile Shops at Planet Hollywood – foi o dia em que eu e Clebinho fizemos uma dupla sertaneja: “Colesterol e Diabetes”. O sanduíche dele tinha pão untado de manteiga e tostado, bacon, ovo, presunto, queijo, chili, abacate… Acompanhado de batatas. Praticamente um X-tudo! E as minhas panquecas eram do tamanho de um disco de vinil, cobertas com calda de cereja e chantilly! Pra acompanhar; iogurte, 1 litro de café e 20UI de insulina. Detalhe: 9h da manhã…

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Tanta orgia no café da manhã nos dois primeiros dias nos levaram a simplificar nos demais. Iogurte, saladinha de frutas vermelhas (delícia!), bagel, croissant e café (no litro) com creme. Comprávamos no hotel mesmo, no The Roasted Bean.

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Os almoços foram em locais variados, dependendo da conveniência. Optamos por hamburgers e fish & chips, coincidentemente… Um dos locais que fomos fica no hotel Mirage, o BLT Burger, casa onde o Chef Laurent Tourondel apresenta suas interpretações de burgers.

20121102-002959.jpg(Câmera nova: viram como as fotos ficaram bonitas? E eu nem sei usá-la direito, hein…)

Burger suculento, caprichado, calórico e gostoso. Essas Onion Rings onde se pode VER a gordura, estava divina! E muitos restaurantes dos EUA estão oferecendo “regular water”, a.k.a. água torneiral, de graça. Com muito gelo, providencial.

Outro lugar em que almoçamos foi o Todd English’s P.U.B, do Chef de mesmo nome (a cara do Johnny Cash) que fica no shopping Crystals, agarradinho no nosso hotel. Lugar de gente pobrinha, viu?

Pipoquinha ao invés de pão, Heineken pra alegrar.20121102-003021.jpgPedi Fish & Chips e o Clebinho pediu Burger. Ambos deliciosos… O peixe estava tão suculento, e essa coleslaw que acompanhava estava muito suave, casou super bem com os molhos e com o “peso” da fritura. As batatinhas era daquelas gorduchas, cujo interior lembra um purê.

Num outro dia fomos de Fish & Chips again, só que desta vez no hotel New York, New York, nesta lanchonete aí, Fulton Fish Frye. São opções diversas de peixe e frutos do mar empanados e fritos, acompanhados de fritas.

20121102-003043.jpgEu e Clebinho pedimos o mesmo prato, um combo de peixe e camarão. A fritura estava bem densa e eu não consegui comer tudo, acabei tendo que descascar a “casca” empanada… Mas o peixe no interior estava até saboroso. A coleslaw era gostosinha… Na verdade, esta salada é essencial pra ~ tentar ~ dar uma leveza neste prato…

No Grand Canyon, o almoço estava incluído no passeio e é feito pelos índios Hualapai, moradores da região (obs: fomos pro West Rim, onde tem o Skywalk). Consiste em saladinha, purê de batata com molho, mix de cominho com milho e feijão (nem consegui comer) e opções de carne: frango (carne escura ou branca) ou Indian BBQ.

20121102-003115.jpgOptamos pelo frango. Pra beber, só água. Tem também uma máquina de café. E quando eu digo “máquina” é uma daquelas iguais de servir refrigerante. Afinal, café americano é ralo e aos litros…

Pode não ser a melhor comida do mundo, mas a vista…

20121104-132441.jpg
E pra quem quiser mesmo comer outra coisa, poucas opções.

20121104-132747.jpg(alguma idéia da nacionalidade de, sei lá… 50% dos visitantes do Canyon???)

Os jantares foram bem legais. Como disse, Las Vegas é cheio de restaurantes legais, chiques, com ótima comida. Destes, eu e Clebinho fomos jantar em uma steakhouse, dentro do Harrah’s no primeiro dia. Chegamos lá meio que totalmente por acaso. Estávamos com muuuita fome e uma roupitcha abaixo do casual (short e tênis) e eles, felizmente, não impediram que entrássemos. Acreditem, isto acontece! É sempre bom consultar qual é o dresscode no site dos restaurantes ou você pode ser “barrado no baile”.

O lugar chama The Range Steakhouse e tem uma belíssima vista da Strip.

20121102-003218.jpg Cestinha de pães free. De entrada pedimos um Crab Cake, o melhor de toda a vida! Macio, muito gostoso, com pedacinho suculentos de caranguejo… Tudo sobre uma saladinha besta com um delicioso molho sweet chili. Clebinho foi de Surf & Turf – lagosta com filé. Precisa de explicações? Vou repetir bem devagar para vocês entenderem: laaagooosta com fiiilééé… Ôxi, que tava bom! O meu foi um Kobe Beef, medium-rare, que também estava ótimo. A carne do Wagyu é realmente muito macia. Só uma dica: se for pra pedir ao ponto ou bem passado, nem gaste seu dinheiro!

Num outro jantar – que foi o melhor de todos – reservamos o Tom Colicchio’s Craftsteak. Galera, sou mega groupie do Head Judge carequinha do Top Chef! E ele ainda tem um restaurante de Steak (uhu!) em Vegas, no hotel MGM. Tá certo que ele pisa lá tipo 2 vezes por ano – e nunca pra cozinhar, conforme os garços informaram, mas o conceito e o “controle de qualidade” é dele. E o cara não ficou mundialmente famoso a toa…

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Os pãezinhos com manteiga de cortesia eram quentinhos, tive que lutar bravamente com minhas lombrigas pra não comer tudo… De entrada, eu pedi Tartar de Kobe Beef que estava maravilhoso. Saboroso, macio, com torradinhas crocantes de acompanhamento. O Clebinho pediu um Bisque de Lagosta, que foi um caso a parte… Por pouco ele não pediu a sopa em casamento! Pensa alguém comendo uma coisa sem conseguir falar, até revirando os olhos? Tipo isso. Realmente estava muuuuito boa.

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De prato principal, eu aceitei a sugestão do maître e pedi Short Ribs, que consiste numa parte super nobre da costela bovina, cozida por longo tempo em baixa temperatura, o que resulta numa carne macia e extremamente saborosa. O caldinho da carne estava espetacular. O Clebinho pediu um Rib-Eye de 16oz, medium. Um “chinelo” de carne, no ponto mais perfeito possível! Suculento, saboroso… Salivei só de lembrar! Eu teria pedido medium-rare, aí teria sido um orgasmo estomacal.

Outro lugar bem interessante que fomos em Las Vegas foi o LAVO Italian Restaurant. Assim como seu gêmeo oriental, o TAO, do qual é filhote, é um nightclub com um restaurante anexo. Ou vice-versa. Há que se fazer reserva pra boite mas caso você reserve pra jantar, a entrada está garantida. Difícil é sacudir o esqueleto as banhas ao som de tsstum-tsstum-tsstum, depois de encher a barriga.

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Como cortesia, eles oferecem um pão de alho de-li-ci-o-so com molho marinara ao invés do tradicional bread and butter. De entrada, pedimos vieiras com feijão branco, tomate, pancetta e pesto. Muito bom! As vieiras eram do tamanho de um cupcake… Como prato principal, Clebinho pediu salmão e eu pedi uma salada com lagosta, que estava muito refrescante e tinha umas pimentinhas aqui e acolá. Tinha também esse biscoito gigante (que nem saiu todo na foto) que eu fiquei até com vergonha de comer…

E pra terminar nossa última noite em Vegas, fomos jantar no Bellagio. Como já disse, o plano era ir no buffet mas chegando lá estava uma fila enorme. Passeamos um pouco pelo belíssimo hotel e alguns de seus restaurantes fine-dining também estavam com espera. Acabamos no Café Bellagio, um restaurante de comida “normal” por assim dizer.

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De entrada, pedimos um Crab Cake, que estava um pouco tostado demais, e um Warm Crab Dip (este com as torradas envoltas no guardanapo), que era um patê morninho de caranguejo. Apenas bom. Como prato principal, o Clebinho pediu um Fettuccine Alfredo especial Vegas – com camarão. Achei o molho meio sem graça. Eu pedi uma costeleta de porco com vagens e polenta. Uma comida simples, mas a costeleta estava muito tenra.

E foi isto! Demorei um pouquinho, né? Sorry…

Beijos e espero que tenham gostado.

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Explicações…

12 sexta-feira out 2012

Posted by Lívia Salomé in Viagem

≈ 1 comentário

Gente, eu sei que não preciso mas vou explicar porque não estou escrevendo aqui:

Verdade, eu juro!!!

 

Passeio o dia todo e quando chego no hotel a noite ˜ tenho ˜ que assistir a novela. Tá um vício, até o Clebinho tá agarrado…

 

E tem mais: só aprendi a colocar acento no meu computer novo tem uns 2 dias… Muita ignorância!

 

Bom, mas beijos pra vocês que hoje é dia de pegar a estrada pra L.A.!

 

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Boca na Estrada. Again!

29 sábado set 2012

Posted by Lívia Salomé in Uncategorized, Viagem

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E aí pessoal? Tive que dar uma sumidinha nestes dias que passaram… O motivo? Arrumando as malas (e trabalhando muito né… férias de médico não é férias se não tem um bolus de trabalho antes…)

Sim, meu povo! Eu e Clebinho partimos hoje para Las Vegas e costa Oeste dos EUA. YAY!!!

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Começamos pela cidade do pecado… O da gula é o que mais cometerei, certamente! Já dei uma pesquisada e vai faltar estômago pra tanto restaurante legal e comida boa. Váááários chefs bala, do mundo todo, têm “filiais” de seus restaurantes em Vegas. Tipo Jöel Robuchon (chef do século), Tom Colicchio (a.k.a. careca do Top Chef), Thomas Keller, Michael Mina, Jean Georges (a Steakhouse é no hotel que vou me hospedar)… Fora os buffets “all you can eat” que são muito famosos.

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Olha o tamanho destas patas de caranguejo!!!

Bom, não sei se terei ~tempo~ pra ir em vários, mas tentarei. Farei o que for possível… tudo em nome do SP!!!

Depois tem San Francisco.

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Lá a comida, costuma ter algo mais “local”. Em SF eles são muito ligados nesta filosofia… E LÓGICO que vou tentar escapar pra Napa Valley… Meu medo é deslumbrar e ficar por lá!

Seguimos pela Highway 1 e paramos em Carmel e Santa Barbara.

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Sei NADA destas cidadezinhas… Muito menos sobre comida. No caminho pesquiso e conto.

Chegamos em L.A.

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Já liguei pro Brad Pitt e marquei um jantarzinho. Ele pode levar as crianças, se quiser. Só pedi que não traga aquela horrorosa daquela mulher dele! Brincadeiras a parte, ia ser tudo de bom topar com um famoso internacional, né? De preferência bem gato…

E depois de L.A, chegamos em San Diego, que dizem ser um lugar muito lindo.

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Coladinho no México, vou me esbaldar em Guacamoles, Tacos, Fajitas etc. E tem um Zoo maravilhoso lá. Já tá na agenda…

E nesse meio tempo, vou aqui postando as fotos. Bora lá curtir no Facebook (http://www.facebook.com/sempepino), seguir no Twitter (@SemPepino) e no Instagram também (SemPepino).

E quem tiver dicas imperdíveis… PLEASE!!!

Beijos, meus queridos! See ya…

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SP – 210 Diner

24 terça-feira abr 2012

Posted by Lívia Salomé in Hamburgueria Gourmet, Viagem

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bacon, hambúrguer, sanduíches, são paulo

Uma coisa difícil quando se vai a São Paulo, principalmente quando a estadia é curta, é escolher onde jantar, ou para onde sair para badalar. Ou as duas coisas juntas… No meu caso, que passo a vida lendo em revistas especializadas e blogs amigos sobre o surgimento de casas interessantes lá na terra da garoa, qualquer oportunidade de visita me deixa muito em dúvida de onde ir.

Desta vez, creio que pela existência deste blog, muitos perguntaram se eu iria ao D.O.M, o principal restaurante de um dos maiores chefs brasileiros de todos os tempos, Alex Atala; e o único a figurar na lista da Restaurant, dos 50 melhores restaurantes do mundo! (Update: a lista de 2012 sai em 30/04) Vontade não faltou, inclusive passei na porta dele mais uma vez, mas lá só irei acompanhada do meu querido “cônjuge” Clebinho. Esta é uma das experiências que faço questão de desfrutar junto dele… (pausa para você fazerem oowwnnwnwnn… )

Pois bem, mas Sampa é um mundo de lugares para se alegrar o estômago. E não pensem vocês que eu saí daqui de BH como uma folha solta, tipo: “chegando lá eu decido”. Na verdade, o nome Benny Novak estava na minha cabeça desde 2010. O chef, proprietário de 3 badaladas casas na capital paulista, estava no alvo há 2 anos. Conto pra vocês a história.

Fui assinante da revista Prazeres da Mesa por um bom tempo. Na edição de abril de 2010, veio uma chamada na capa:

20120424-212618.jpg

Benny Novak. Dono do Ici Bistrô, casa inspirada nos bistrôs franceses, do Tappo Trattoria, italiano; e o mais novo, inaugurado em 2010, 210 Diner, de comida tipica americana, mais focada em hambúrgueres. 3 estilos de comida que amo.

Li a reportagem e me interessei muito pela sua história e pelo seu “estilo”, tão diferente do que estamos acostumados a ver por aí: um chef compromissado a fazer ótima comida. E ponto. Sem invenção de moda, sem firulas, sem estripulias, sem “mimimi”. Meu Deus, como estamos precisando disto… O que temos visto é restaurantes surgindo por aí com invencionices de “gastronomia molecular” ou “influências hispano-peruana” com “conceito não-sei-o-quê”, mas que essencialmente, não servem boa comida. Servem comida diferente, inovadora, de vanguarda, com ingredientes exóticos, beirando o bizarro, mas… não se vê ninguém sorrindo de felicidade honesta e pura ao terminar de comer.

E ao ler a reportagem, acreditei que o Benny (íntima, afinal ele me segue no Twitter… Muah!) talvez estivesse pensando em deixar as pessoas realmente satisfeitas com seus pedidos no restaurante. Você que comer um Steak Tartar? Então temos aqui um ótimo! Quer hambúrguer? Fizemos o melhor! Spaghetti com Vôngole? Prepare-se…

Transcrevo aqui um trecho da revista: “Comanda 68 pessoas, serve 200 comensais por dia (numa conta bem rasteira) e quase nunca erra. Também não inventa moda. Ninguém pode dizer que alguma de suas casas serve ‘comida de autor’. Os três cardápios seguem a máxima do bom intérprete: sem criações, mas com execuções perfeitas. ‘Não componho nada, mas canto bem’, diz Benny.”

Antes que muitos me critiquem pela preferência acima explicitada (alguns podem até chamar de receio pelo novo e eu não me incomodo), esclareço que nada tenho contra novidade e inovações. Vide o próprio Alex Atala, ídolo de muitos chefs que tem como característica ser inovador e vanguardista no seu D.O.M, seja em ingredientes seja em técnica. É um chef que admiro enormemente e sonho em provar sua comida. O que me incomoda em alguns outros é a mania de inventar moda antes de se dominar a técnica e fazer muito bem o básico, o que não tem nada a ver com gente do calibre de Alex Atala.

Mas isso tudo é pra explicar porque escolhi ir no 210 Diner… E digo que não me arrependi. Recomendo muito, inclusive pretendo voltar pois já escolhi os próximos itens do cardápio a serem degustados.

Bem, vamos a vaca fria! O restaurante fica numa rua gracinha em Higienópolis. 20120423-110307.jpg
(fonte: divulgação)

Muito bem decorado, com luminárias enormes quase encostando na nossa cabeça, mas com iluminação suave. Tudo com um toque vintage, e meio tema “porquinho”. Gostei.

20120423-110323.jpg
(fonte: divulgação)

Fomos eu e Amandinha. Tomamos umas Stellas pra esquentar a conversa. De entrada pedimos Bacon com defumação caseira, grelhado com vinagrete de salsa e maple.

20120423-110402.jpg

Gente, deixa eu contar procês: isso é um BIFE, de BACON!!! Quer alegria maior? Macio, saboroso carnudinho… O xarope de maple (aquele que os americanos colocam na panqueca) adiciona um docinho na medida e o vinagrete de salsa é fresquíssimo, com bastante alho. Amei! Comeria isto uns 3 dias seguidos. Custou R$ 24 e nós rachamos.

Pedimos os hambúrgueres. Eu pedi um Clássico (R$ 25) com adição de queijo ementhal (R$ 3), acompanhado de Onion Rings.

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Feito no American Char Broil, servido ao ponto, 180g. Não é muito grande em diâmetro, mas é suculento e a carne é “alta”. A cebola é uma delicia, tem sabor, diferente das Onion Rings tradicionais, que são grandonas (parecendo umas pulseiras)…

A Amandinha pediu um Oklahoma (seria minha segunda opção): 180g de carne pressionada com espátula na chapa, coberto com finas fatias de cebola e grelhadas até ficarem crocantes nas bordas. R$ 28, também com Onion Rings.

20120423-110436.jpg
O dela pareceu maior e igualmente saboroso. Deixo para ela comentar depois.

Não resisti e pedi também um Creme de milho rústico. Adoro creme de milho de qualquer jeito e já tinha lido comentários favoráveis deste em especial. Vem nesta panelinha fofa, para ser comido de colher.

20120423-110454.jpg
O creme é adocicado, com um toque picante bem de longe. O milho não é completamente triturado, de forma que há o que se mastigar. Viciante! Valeu R$ 12.

Depois disso tudo, não coube sobremesa… Uma pena pois tinha muita opção de dar água na boca. Fica pra próxima vez, que com certeza haverá.

210 Diner
Rua Pará, 210 – Higienópolis
São Paulo – SP
Tel: (11) 36611219

Horário de funcionamento:
Ter a qui 12h às 15h / 19h às 00h
Sex 12h às 15h / 19:30h às 00:30h
Sáb 12:30h às 16h / 19:30h às 00:30h
Dom 12:30h às 17h / 19h às 23h

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Um almoço de madame paulistana

22 domingo abr 2012

Posted by Lívia Salomé in Almoço, Sorveteria, Viagem

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almoço, carpaccio, sanduíche, são paulo, sorvete

Neste fim de semana fui a São Paulo para um Congresso e já há uns dias estava com uma pendência para resolver numa loja nos Jardins, aglomerado de bairros que concentra lojas luxuosas, restaurantes estrelados e da moda e residências que beiram os 8 dígitos. Um lugar onde definitivamente não há o menor sinal de crise econômica…

Pois bem, depois de visitar a loja em questão (e da pendência não resolvida), fui buscar um local para almoçar. Dúvida cruel pois eu me encontrava sentadinha num banco na esquina de Oscar Freire com Haddock Lobo. 2 minutos de caminhada me levariam ao D.O.M, ao Gero, ao Emiliano, ao Figueira Rubayat, ao Zena Caffé, dentre outros. Problema: eram 11:15 da manhã, eu tava roxa de fome (não tinha tomado café) e todos estes só abriam às 12:00… Juro, não agüentei esperar. E o Congresso recomeçava às 13:30.

Eis que na minha frente eu encontro o Oscar Café, aberto e já com o menu du jour afixado na porta, bem no estilo Paris. A fome moveu minhas pernas e eu entrei.

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Ambiente bonitinho, moderno. Parece a cabana do Harry Potter: uma portinha de nada e super espaçoso lá dentro, com direito até a jardim de inverno.

Além do já mencionado menu, o cardápio era bem variado e extenso, com opções de pratos, saladas, sanduíches, sopas, quiches, lanches… Acabei optando por um sanduíche “Rogero”; feito na ciabatta, com carpaccio, mussarela de bufala, rúcula, mostarda e pesto de alcaparras.

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Muito bom, de tamanho satisfatório para substituir um almoço. A ciabatta estava fresquíssima, bem como a mussarela de búfala. Único defeito, o carpaccio ainda estava gelado. Custou R$ 33,20. Precinho de Oscar Freire… Pedi uma Coca porque o suco custava R$ 8,00! My eyes!!!

Saí andando de volta para o hotel e no caminho, na mesma Oscar Freire, encontrei a sorveteria Baccio di Latte, da qual já tinha lido a respeito em blogs paulistanos.

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Especializada na produção do legítimo sorvete artesanal italiano, a casa foi eleita pela Veja SP como o melhor sorvete da cidade, antes mesmo de completar um ano de atividade. Os proprietários, 2 italianos e 1 escocês, levam muuuuito a sério o negócio de produzir o sorvete. Eles quiseram ser os melhores desde o início. E parece que conseguiram.

São vendidos em copinhos e casquinhas e em 3 tamanhos, de R$ 8, R$ 10 ou R$ 12, podendo-se escolher até 3 sabores. Eu provei o de pistache, meu sabor favorito ever, e um sabor chamado Baccio di Latte, que nada mais é do que leite adoçado. O de pistache estava divino, vontade de tomar um pote de 2 litros… O outro também era muito bom, suave e delicado. Mas é pra quem ama leite. O sorvete é super cremoso, com sabores naturais e não deixa transparecer nenhum sabor gorduroso. Adorei, preciso voltar para provar outros sabores.

Almocinho bom… Difícil foi trocar o “footing” pelas ruas chiquérrimas de Sampa pelas aulas do Congresso, viu? Só sei que preciso voltar o mais breve possível. São Paulo é o epicentro da culinária brasileira, é onde tudo acontece!

No jantar, teve hamburgueria gourmet. Já conto pra vocês.

Beijos!

Oscar Café
Rua Oscar Freire, 727
São Paulo – SP
Tel.: (11) 30635209

Horário de funcionamento:
Seg a sáb 10h às 24h
Dom 10h às 22h

Baccio di Latte
Rua Oscar Freire, 136 – Cerqueira César
São Paulo – SP
Tel.: (11) 36622573

Horário de funcionamento:
Seg a qua 12h às 22h
Qui a sab das 12h às 23h
Dom 12h às 22h

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Noites cariocas: Bar Urca e Sobrenatural

29 quinta-feira mar 2012

Posted by rodrigolanna in Peixes/Frutos do mar, Viagem

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frutos do mar, para comemorar, Rio de Janeiro, Santa Tereza, turismo gastronômico, Urca

Fosse nascido em outra época o autor da frase dizendo que “todo homem deveria plantar uma árvore, escrever um livro e ter um filho” acrescentaria “e claro, conhecer Nininha de Copa” (desconfio que deva estar escrito em algum lugar do Talmude… Ou no Código de Hamurabi. Já voltamos há alguns dias do Rio, mas fiquei devendo umas atualizações.
Primeiro ponto, tenho que dizer que tenho muita sorte mesmo de ter essa família postiça, criada a distância e que sempre proporciona momentos de muita diversão. Dessa vez não foi diferente das outras, tirando o fato de estar todo mundo já “criado”.
Segundo ponto: algumas cidades no mundo são incrivelmente interessantes por serem cosmopolitas. As influências de tantos moradores vindos de outros lugares cria uma personalidade difusa para a cidade. Ninguém sabe muito bem qual a comida típica, o sotaque típico, a moda de lugares como Londres, Nova Iorque ou São Paulo, pois elas são um resumo do mundo ao redor. Já o Rio tem uma coisa meio diferente, meio Paris. O parisiense e o carioca tem a sua identidade no mundo marcada, e suas cidades tem uma alma coletiva que é difícil explicar. Ao fim e ao cabo todo bar carioca sabe servir cerveja bem gelada e fazer pastéis e bolinho de bacalhau como em nem um outro lugar.

Foi juntando este contexto e esta proposta que fomos ao Bar Urca. Localizado à beira da murada do tradicional bairro da Urca, considerado um dos principais restaurantes de frutos do mar do Rio de Janeiro. Pensa bem a responsabilidade. O bairro por si só já vale o passeio pela arquitetura, pelas ruas mais arborizadas, a vista da Baía de Guanabara, bem diferentes do circuito Zona Sul Copa/Ipanema/Leblon. Caso vá durante o dia você pode ainda aproveitar e conhecer o Pão de Açúcar, ou se intrigar com a enorme escada sem rampas do Instituto Benjamin Constant.
Após o turismo você tem duas opções, sentar na murada, tomar uma cerveja comendo empadas de camarão ou dirigir-se ao segundo andar e comer e beber à la carte.

Fomos na segunda opção. O salão é pequeno, enche rápido, e tem uma decoração estilo início da década de 90. Chegue cedo se estiver com fome, pois normalmente há filas. A proposta é de restaurante com serviço family style, mas com forte sugestão de que se peçam tira-gostos e um bocado de cervejas. A carta de vinhos é um bocado limitada.

Começamos com uma dupla bolinho de bacalhau e pastel de camarão.

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O bolinho estava dentro do esperado, com bastante bacalhau e com tempero no ponto certo. Super crocante e sequinho. O pastel foi algo fora do normal para a humanidade. Seu interior era totalmente preenchido por uma massa que lembra muito bobó de camarão, além de um animal de bom porte em seu interior. Mesmo com o recheio úmido o pastel manteve-se crocante.

O prato principal foi um par de camarões na moranga. Vindo com um recheio também repleto de camarões e um bocado de catupiry. Estava muito bom. Deve ser servido rapando-se a lateral da moranga para “homogeneizar” os recheios, um pouco diferente de outras receitas que já vi (e já fiz) onde um recheio é preparado e reintroduzido na moranga.

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Ressalva da noite, nosso primeiro garçom. Em um primeiro momento disponível e atencioso, logo perdeu seus modos. Na verdade mais uma falta de jogo de cintura. Como os convivas foram confirmando em cima da hora acabamos em número de 8, quando esperávamos 6. Estava nítido que a gente ia atrapalhar um pouco as passagens dos garçons e pedimos a uma outra mesa. Bastava um “ok, vou olhar as possibilidades, só um minuto” ainda que fosse uma mentira para agradar o freguês. Nós também não saímos invadindo os espaços com cadeiras para não atrapalhar, mas recebemos uma resposta seca do tipo “olha, sem chance”. É a velha questão da hospitalidade, tem gente que nasce com um dom pra garçom e que tem isso naturalmente, mas a maioria precisa de treinamento.

Olha a turma aí, vesga de sono e entupida de comida:

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A conta com tudo ao final ficou em torno de R$80,00 por pessoa, com bebidas (bastante para um jantar). Justo pela comida, caro pelo ranzinza do garçom, quase de graça pela diversão.

No dia seguinte rumamos para Santa Tereza, outro bairro tradicional e muito charmoso (será que todo bairro de Santa Tereza tem um ar retrô?). É lá que fica ficava o bonde que segue por sobre os arcos da Lapa, temporariamente desativado após alguns incidentes.
A arquitetura é muito bonita e o bairro conta com alguns bons lugares para comer. Escolhemos este:

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Sim, estávamos no estilo doidões dos peixes e frutos do mar, mas convenhamos, estas iguarias fresquinhas em Belo Horizonte… não é sempre que rola a oportunidade. Restaurante estilo Family Style também com um simpático garçom vindo de Vespasiano.

Começamos com anéis de lula à dorê (crocantes e frescos) acompanhados de molho tártaro, acreditem, caseiro. O restaurante já começou me ganhando aí. Molho tártaro é super simples de fazer e o comprado normalmente é ruim. Para ganhar a 3ª estrela só faltou a maionese ser caseira também, mas pelo que o restaurante se propõe a servir, só de já executar o molho foi bom.

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O prato principal foi um pirarucú com molho de coco e castanha do Pará (criativo) acompanhado de arroz com brócolis, banana da terra e batata baroa (cenoura amarela) assadas. Estava um pouco frio, pela demora entre sair da janela e chegar à mesa, mas ainda assim excelente.

20120329-185353.jpg.

Para vocês que estão rumo ao Rio ficam aqui estas dicas (ainda falta uma). Depois digam o que vocês acharam destes lugares, deixem também suas dicas.

Notas:
Obrigado aos queridos Jorge e Regina, tios e anfitriões, Fábio, Nando e, respectivamente Laura e Mariana

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O último rango em Paris

26 segunda-feira mar 2012

Posted by Lívia Salomé in Comida Típica, Restaurantes, Viagem

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A fim de encontrar minhas cunhadas e seus maridos, que também estavam de férias na Europa, de Praga voltamos a Paris (iupi!). Já estava combinado um jantar especial, de despedida dos Cardoso da Europa.

Logo que chegamos, a galera pediu um restaurante na Ile de St. Louis, pois eles ainda não tinham ido praqueles lados. Eu não queria repetir o Les Fous, então saí em busca de outro, mas também por ali. Mais uma vez o TripAdvisor salvou. Liguei no primeiro, ninguém atendeu. Liguei no segundo, cheio. Liguei no terceiro, bingo! Reserva feita.

O restaurante chama-se L’Ilot Vache, bem na meiuca da Ile. Chegamos lá um pouco atrasados, mas nossa mesa estava OK. O lugar é bem petit, acho que como todas as casas desta região. Sentamos, pedimos vinho:

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Muito bom, € 60 a garrafa. Na empolgação, foram 3…

O restaurante tinha boas opções para o jantar e um menu a € 36 com entrada, prato, queijos e sobremesa. Fomos neste (tá aqui) A turma de Conquista/Barbacena estava meio traumatizada com algumas escolhas ruins que fizeram em jantares anteriores e acabaram me pedindo opinião sobre os pratos. Confesso que fiquei meio tensa neste momento porque, para mim, não tendo pepino acho tudo gostoso…

De entradas Eu e Georgiana pedimos Terrine de abacate, que estava muito boa, com um sabor bem suave. Carlos e Evandro pediram Salada, que no cardápio chamava César (grafado desta maneira) mas não tinha nada a ver com Caesar Salad, pois tinha alface, tomate, molho da casa e um naco de roquefort, o que não agradou ao Carlos, embora o roquefort estivesse perfeito. Clebinho e Simone pediram salmão marinado em cardamomo e cítricos, muito bom.

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Os pratos principais foram bem tranqüilos pois as opções eram ótimas: Simone e Evandro pediram Cordeiro com ervas de Provence, que foi deveras elogiado, Clebinho pediu Brochette, que veio num medium perfeito. Eu, Georgiana e Carlos escolhemos Confit de Canard, que estava derretendo na boca e vinha com batatinhas e um purezinho de abóbora (todos os pratos vinham com estes acompanhamentos):

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Ah! Só eu aceitei os queijos, que estavam bem francesinhos… Um cheirinho de pé…

De sobremesa, Clebinho, Georgiana e Evandro pediram Créme Brulêe. “Gera” achou um pouquinho de gosto de queimado. Simone pediu Pain Perdu, que nada mais é do que pudim de pão, e que estava bom. Carlos pediu Ile Flotante, uma mistura de clara e açúcar, pouco cozida (num ponto antes de virar suspiro) e que vem boiando em crème anglaise, tipo uma nuvem.

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Eu pedi Tarte Tatin. Até aí tudo bem. De repente o garçom me traz um BALDE com uma vaquinha desenhada e eu pergunto: “que isso?” (no meu anglo-francês trés good). Ele responde: “cream!”

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Beleza, eu até queria um creminho, só não precisava desse tantão… Kkkkkk!!!

Gentem, o creme azedinho e gelado com o doce morno não muito doce da torta ficaram perfeitos! Pena que minha barriga já não cabia nem mais uma gota de suco gástrico… Mas tô deveras arrependida de não ter trazida a fôrma de Tarte Tatin.

Foi um ótimo jantar, pra fechar a Eurotrip nas melhores companhias… Super recomendo o L’Ilot Vache, mas é prudente fazer reserva, pois a casa é pequena. O staff fala inglês, o que facilita o processo.

A caminhadinha de volta pro hotel pela Ile de St. Louis foi novamente muito providencial e agradável! Era sexta-feira, a juventude parisiense estava curtindo a beça a beira do Sena. Ai que vontade que deu de morar em Paris… Alguém aí quer me bancar? Rsrsrs…

No dia seguinte, Eu e meu bem sozinhos em Paris. Café da manhã na Brioche Dorée, que tem em cada esquina. Juro que comi pão com manteiga e latte, que nada mais é do que café com leite. Nem fotografei!

No almoço, fomos num restaurante próximo ao nosso hotel chamado Hippopotamus, meio turistão, mas que tava até bonzinho… Depois que já tinha comido vi as criticas ruins no TripAdvisor. Fazer o que, né?

Eu pedi um Tartar (perdão, esqueci de fotografar com a gema de ovo em cima…) e Clebinho foi de Steak.

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Neste lugar pode-se pedir acompanhamentos a vontade, o que não foi necessário para nós.

De sobremesa, um misto: porçãozinha de crepe com chocolate, mousse, Brulêe, sorvete e frutas. Pra dividir, claro!

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E é isso! De volta a vida real, ao trabalho, à comidinha do dia-a-dia e às resenhas brazucas. E o SP continua firme e forte!

Beijos, bom apetite galera! Espero que tenham curtido…

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Lívia Salomé [Autora]

Pessoa feliz. Mineiríssima. Casada com o Clebinho. Médica. Apaixonada por qualquer coisa relacionada a comida, vinhos, culinária e gastronomia. O Show me fez a "Lucelena". Viajante incansável. Sou de uma família que é tudo. Certeza absoluta de que tenho os melhores amigos do mundo. Pepino? Detesto! Fala sério, isto não é comida...

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