Crepioca Food Truck

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Olá people!

Entonces, falei lá no Instagram (me segue @sempepino) que ia voltar falando do movimento FoodTruck em BH, né? Pois é, semana passada fui conhece o Crepioca.

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A primeira vez que vi o carro deles foi na Praça Leonardo Gutierrez e logo interessei. Este é um ponto frequente, mas todos os dias (ou semanalmente, sei lá) é divulgado na página do Facebook. Fomos conhecer quando eles estavam lá na Silva Lobo.IMG_2184.JPG

A proposta são os recheios, e vc escolhe se quer no crepe ou na tapioca.IMG_2846.JPG

Tem opções “de doce” e “de sal”. Escolhemos Confit 5 estrelas (carne seca, catupiry e cebola caramelizada) na tapioca e Mexicano no crepe.

O tamanho é razoável. O crepe é maior que a tapioca. É bem recheado, mas não demais para que desmanche na mão.

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O recheio de carne seca é muito bom, a cebola caramelizada é docinha e equilibra bem o sal da carne.

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O mexicano é bem apimentado e um pouco mais suculento. Gostei também.

Desta vez não provamos nenhum doce. Fica pra próxima.

Acho a idéia de FoodTrucks sensacional. Nos EUA é (ou foi sei lá) modinha, teve até reality show sobre o tema. Aqui temos traillers e carrinhos de comida há tempos; em porta de faculdade e de hospital são figurinhas fáceis, mas a questão conceitual é diferente: enquanto os traillers de comida são coisas mais simples, menos inventivos (mas não menos gostosas, entendam) os FoodTrucks tem toda uma bossa, uma interessância… aquele charme a mais. E uma coisa legal é que o preço é geralmente razoável.

Eu já ouvi falar de outros dois FoodTrucks e em breve pretendo conhecer. Alguém conhece outros?

Beijos e inté!

Dicas de NYC

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Olá pessoal!

Este post está rascunhado há muito tempo… Na época ainda eu ainda estava grávida. Foi um período muito tranquilo, quase não tive enjoôs. Agora com Rafael in the house pode ser que eu não consiga recuperar a assiduidade aqui no blog, mas tentarei. Prometo.

Cozinhei muito pouco nos últimos tempos e saí pra comer fora menos ainda. #xatiada. Mas viajei em setembro de 2013 pra Montreal (again, amo Montreal) e NYC e trouxe algumas diquinhas da Big Apple. Bora lá?

Seguinte, não foi minha primeira vez em New York, mas desta vez fiquei um pouco mais atenta no quesito comida. E por isso quis conhecer os clássicos turistões de lá. Ou seja, não esperem dicas de “insider“, até porque eu não sou (ainda hehehe…). O que vocês vão ver aqui, todo brasileiro que vai pra lá conhece! Vou passar pra vocês apenas as minhas impressões.

Comecemos pelo Eataly.

Ah, o Eataly…20131201-131104.jpg

Pra quem nunca ouviu falar, trata-se de uma BIG loja/mercado italiano onde você pode comprar e comer de tudo lá dentro. Ou levar pra cozinhar em casa.

Tem tudo que você imaginar relacionado a Itália, afinal a comunidade italiana nos EUA, especialmente em NY, é bastante expressiva. Tem “restaurantes” divididos por temas, espalhados pelo local. Tem de massa e pizza, peixes e frutos do mar, carnes, vegetariano… Aí você escolhe, senta, pede o que tem no cardápio e se delicia. Quer dizer, não é bem assim. Está sempre lo-ta-do e se você escolhe um tipo de restaurante, não pode pedir nada do menu de outros. Tipo, se você sentou no das massas não pode pedir nada no menu de carnes. Tem que chegar num consenso com a galera pra escolher. Eu tava super afim de comer no “verdure” (vegetariano), mas quando falei isso com o Clebinho recebi como resposta: “hahahahaha… …. … Sério??”. Sim, eu não surto se não comer carne. Acabamos no de massas.

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Pedimos de entrada uma salada de tomates frescos e mussarela, que estava muito, muito, muito boa! Comeria só ela com pão e azeite e sairia de lá feliz da vida… Bons ingredientes fazem uma boa refeição, né? Pergunto: porque não conseguimos um queijo e um tomate desta qualidade aqui no Brasil? Porque? Porque???

Seguimos na massa com frutos do mar pro Clebinho e lasanha pra mim. Ambos bem bons.

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No rooftop do prédio, tem a Birreria, que é o boteco do Eataly. Excelente programa pra noite, fica cheio e é super animado.

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Fomos tomar umas (no meu caso, águas) e jantar. Começamos beliscando o prato de queijos. People, people… O que são esses queijos? Todos tããão bons! O melhor, na minha opinião, é a ricota! Believe or not… Aquilo que a gente come aqui no Brasil quando estamos de regime, aquele bloco branco, seco e farinhento, definitivamente não devia ser chamado ricota! O gorgonzola também é de chorar.

Depois dos queijos, atacamos o menu. Eu fui de vegetariano – alguns “bifes” de cogumelo Portobello com pêssegos grelhados e… Ricota! Maravilhoso… Teve salsicha com repolho e mostarda, “shoulder” de porco com maçãs e aipo, e carne grelhada com vagens. Pedimos sobremesas, que não foram fotografadas: panna cotta, tiramisu e um pavê de pêra e chocolate com avelãs. Tudo muito bom. Recomendo!

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Mandei um email perguntando se podia montar uma barraquinha e morar lá dentro pra sempre, mas até o momento não obtive resposta… Há boatos de que Confirmado que uma unidade do Eataly será aberta em SP em novembro de 2014. Oremos pela importação de produtos daquela qualidade que não custem um rim.

Enfim, Eataly: tem que ir!

Outro lugar que todo mundo conhece, que sai em tudo que é guia, revista, reportagem sobre NY, é o Shake Shack. Tipo de comida: hamburguer. Inclusive já foi eleito o melhor de NY. Não tem muitas unidades por lá e a mais famosa delas é a do Madison Park (pertíssimo do nosso hotel, de frente pro Flatiron Building). Fomos nesta.

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O negócio é um “traillerzinho” com algumas mesas na frente. Uma “cabana” (shack) mesmo. Sempre tem fila pra comprar, mas não desanime porque anda rápido.

Funciona assim: você pede, ganha um dispositivo que vibra e pisca quando seu lanche tá pronto.

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Fomos nos clássicos: Smokeshack e Shackburger (Double, lógico). O Shackburger é mais gostoso, mais simples. Desta forma podemos apreciar melhor o sabor da carne, que é muita suculenta e saborosa. O sanduba não é “ogro”, metricamente falando. Para os mais esfomeados talvez seja necessário complementar com outra coisa.

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Eu pedi cheese fries e não achei que o queijo derretido agregou tanto valor a porção de fritas… A batata simples é muito gostosa: gordinha e crocante ao mesmo tempo.

O custo beneficio é otimo.

Curiosidade: a praça (ou parque sei lá) em que fica o Shake é in-fes-ta-da de ratinhos filhotes nos arbustos… Eles ficam passando debaixo das mesas, talvez em busca de comida. Tive dó das criaturas mas é muito aflitivo. E um pouco (pouco) nojento.

Um outro cláááássico de brasileiros em New York é o Carmine’s na Times Square. Italiano “family-style”. Está sempre cheio e a espera parece ser longa mas não é.

IMG_2805.JPG(imagem retirada da internet)

E quando eu digo “family” eu quero dizer que é pai, mãe, irmãos, cunhadas, sobrinhos, sogra, empregada, vizinho, cachorro, papagaio… Os pratos são gigantescos!!! Nós pedimos espaguete com almôndegas, olha isso:

IMG_2804.JPG(imagens retiradas da internet, mas é isso aí mesmo)

Estava delicioso. Porém, mesmo sendo 2 casais com fome, pedimos penico! A comida nos venceu nesta. Ainda bem que a garçonete avisa que os pratos alimentam toda a África, porque… né?

O custo benefício do Carmine’s é imbatível. Não lembro ao certo mas este prato, pra 4 (ou 18) pessoas é algo em torno de 30 dólares… Estando em grupo, tendo tempo para esperar e querendo economizar, esta é a escolha!

Falando em economizar só que não, um dia eu acordei e falei: “hoje eu vou OSTENTAR porque eu mereço!”. Pois bem, fomos tomar café da manhã na Le Pain Quotidien. Ali, do ladinho do Central Park.

IMG_2785.JPG Padaria super fofa, orgânica, eco-friendly, reciclável, cruelty free etc… Eu não conhecia a rede, mas um dia antes tinha passado na porta e simpatizado.

Pois bem, pedimos uns combinados. A minha escolha foi salada de frutas, ovo mollet, cesta de pães e croissant e uma bebida quente. Ostentei de verdade quando pedi suco de laranja! Espremido na hora e sem gominhos. O do Clebinho foi salmão defumado com cream cheese, torradas integrais, ovo mollet, latte.

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Estava tudo delícia! O ovo estava perfeito…

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Sim, a gente bebe numa tigelinha…

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Esta brincadeira custou 54 dólares.

Um minuto de silêncio.

Gostaria de deixar 2 coisas registradas aqui para a posteridade:
1) A frase: “blablabla…porque eu mereço” só serve para corroer meu patrimônio. Economistas escreverão livros sobre o quão catastrófica esta frase é para as minhas finanças. Fazer o que, gente? Fico mais pobre menos rica, porém mais feliz.
2) Pão com geléia e/ou manteiga + bebida quente (no caso café com leite) é meu café da manhã favorito, onde quer que eu esteja. Às vezes rola uma fruta, um suco, alguns bacons, ovo, bolo… Mas fico bem feliz somente com o básico.

Por último mas não menos gostoso, o Schnipper’s.

Nunca tinha ouvido falar deste local mas ainda bem que tinham recomendado para uma das meninas que estavam com a gente. Fica no prédio do New York Times, pertinho da Port Authority e é uma sanduicheria grande e muito boa.

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O atendimento é rápido, eficiente e os sanduíches são muito saborosos. Não é tipo assim, phynno, mas cumpre o prometido.

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Visto que a galera que estava junto comigo iria pedir burgers e eu provaria todos, optei por um Mac ‘n Chesse (gordinha marota!). Estava ótimo, cremoso, “cheesy” e muito aconhegante. Os burgers estavam deliciosos, muito suculentos. Não curti muito as fritas de batata doce.

Então é isso gente. Sei que não contei nada novo pra vocês mas foi válido, né? A chance de se encontrar um brasileiro em algum destes outros lugares é grande. A turistada pira!

Para nossa alegria (ou não $$$), já temos Le Pain em SP e em breve teremos Eataly.

NYC sua linda, te quero! Espero revê-la em breve. Aceito dicas dos “insiders”. Na próxima vez eu juro que crio coragem e vou no Le Bernardin, um sonho.

Beijos!

Então… Voltei!

Oi gente!

E aí, ainda lembram de mim? Eu… aquela médica que gosta muito de cozinhar… De comer… Aquela que só fala em comida. Eu mesma!

Pois é. Andei ausente daqui por quase (QUASE, viu?) um ano, mas agora pretendo retomar este blog. Pretendo mesmo, e é sério. A vida é muita curta pra não se fazer as coisas que amamos, pra não provar delícias e pra não dividir com todo mundo, né?

Neste ano em off várias coisas aconteceram. Tive um filho – o Rafael, a coisa mais fofa deste mundo e que nem de longe é motivo de sumiço daqui, mudei de casa – agora moro no “aquém-tunel” (pra quem nunca viveu mudança, isto envolve trampo + gastos ilimitados), trabalhei mais do que gostaria para ganhar menos do que eu acho que mereço, viajei muito menos do que preciso… Conturbado, misturado, bagunçado, delicioso. Uma coisa compensou a outra, com saldo altamente positivo.

Como conseqüência disto tudo, saí menos para comer fora, cozinhei quase nada (na época da licença maternidade achei até que tinha “perdido a mão”) e fiquei meio muito pra trás no mundinho gastrô.

Também pensei nos motivos de não escrever tanto e com tanta facilidade. Descobri que a preguiça/procrastinação foram as principais causas disto. Fortemente amparadas pela vontade de que este blog fosse “nível profissional” (vide blogueiras de moda que vivem disto), e que se materializassem posts super legais e bem diagramados da minha limitação para assuntos informáticos. Enfim, queria que o impossível acontecesse, sem muito esforço da minha parte. Como vocês podem concluir pela ausência de posts, óbvio que não rolou!

Então agora eu decidi voltar. Com menos expectativas, menos “agenda”, mais prazer. Vai ser assim: quando der, eu escrevo. Se eu cozinhar bem, bonito e gostoso, eu fotografo (com o iphone, viu?) e posto. Posto simplinho mesmo, sem mirabolâncias. Vamos ver onde vamos chegar.

Também teremos receitas de papinhas, dicas para mamães gourmet, restaurantes baby-friendly… Só ainda não descobri como perder os últimos 5kg comendo como foodblogger. Se alguém souber, porfa! Deixe nos comentários…

Para os leitores, vamos junto. Pra mim mesma: welcome back!

Vou mandar um post quase caduco em breve, porem já chequei e os lugares comentados ainda existem. E pelo que fiquei sabendo, continuam bons!

Querem saber quais? Já já.

Beijos, bom apetite!

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Tendências Gastronômicas para 2013

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Comida tem moda?

Tem demais! Mas eu nunca pensei que, assim como no mundo fashion, tudo mudasse tão rápido e em tão pouco tempo…

No início do ano, estava eu dando um passeio nos meus sites gringos habituais e notei que muitos deles lançaram suas listinhas “who’s who” “what’s what” para 2013. Achei deveras interessante e resolvi dar uma compilada no que achei mais legal e passar pra vocês.

E agora que o ano tá começando começou de fato passou da metade (hellow, blogueira suuuuper atrasada!) vamos lá ver quem vai ser a “itfood” da temporada 2013/2014. Descobrir o que será IN e o que será OUT no prato…

1) Legumes

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Sim, legumes. Legumes são super in! Legumes e verduras em geral. Legumes em tudo.Tipo: prato de legumes e verduras de entrada, crus de preferência. Legumes e verduras como prato principal. Sobremesas usando legumes e verduras (sorvete de beterraba, tartelette de nabo e por aí vai). Suco de legumes e verduras… Mas atenção: não é vegetarianismo! Que inclusive é suuuper 2012, viu?

Prepare-se para brigar por uma couve-flor no supermercado porque dizem que vai ter até lista de espera por uma… Couve-flor é o legume mais in do momento. Já a couve normal, tadinha… É a ombreira da gastronomia. Out total!

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2) Gochujang

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Vocês conhecem Sriracha? Não??? Sriracha é uma pasta super apimentada, a base de chilis secos e alho, originária da Tailândia.

Esquece Sriracha!

Pedir/comprar/usar Sriracha hoje é tipo ir no salão e pedir ao cabelereiro pra cortar um mullet, baby… Já caiu de moda! A pasta apimentada do momento é a Gochujang, que é a base de chilis, especiarias mas é… coreana! Tipo assim, suuuper diferente.

Tô com um frasco de Sriracha novinho aqui em casa… Pra quem não liga pra modismos, vale a pena experimentar. Eu amo, bobeou coloco até no misto-quente!

3) Pipoca

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Isso mesmo. Se você for a um restaurante e eles te oferecerem uma pipoquinha “gourmet” antes da refeição, no lugar do pãozinho com manteiga, aceite de bom grado. Se for de graça vá na cozinha e beije os pés do chef. Saiba que este restaurante está na moda!

4) Cozinha Brasileira

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Peru? Tchau. Ásia? Sayonara. Espanha? Hasta la vista. França? Demodè! Com esse negócio de Copa, Olimpíadas, #ogiganteacordou e Alex Atala, prepare-se pra encontrar de tucupi a pão de queijo num menu modernoso de NYC.

Olha isso:

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Como não amar, Braseeeeelll???

(Pelo menos na gastronomia podemos nos orgulhar, né?)

E please, please, PLEASE!!! Leiam este artigo da Gourmet.

5) Sai Instagram…

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…entra Pinterest

Isso mesmo. Postar seu prato no Instagram agora é cafonérrimo! Bacana é marcar o que você gostaria de comer, ou um prato que você gostou assim… só de olhar, sabe?… no Pinterest.

A-hã… Vão ter que me amarrar pra eu não postar no “Insta” (@sempepino).

6) O azedo é o novo salgado

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Tipo: “azul marinho é o novo preto”. Sem mais.

7) Defumar é a ordem

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Desliguem os detectores de fumaça dos restaurantes! Defumaçōes caseiras de qualquer coisa agora estão na crista da onda. Chegaremos no restaurante da modinha e o pedido vai ser tipo assim: “eu vou querer o salmão defumado, acompanhado de salada de couve-flor defumada e molho apimentado defumado”…

8) Ovo

Gente, vamos combinar que OVO É CHANEL. Não cai de moda nunca! Mas agora o ovo que bomba é… é…?

Qualquer um, menos de galinha! De pata, de gansa, de avestruz… Tenho fotos de Montreal aí pra provar.

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9) Seaweed

Sabe aquela alga marinha verde e molenga, que encontramos em praias menos poluídas? Essa:

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Corre, cata e põe no prato!!!

Eu tenho um creme pro rosto feito disto… Foi o mais perto que cheguei de Seaweed nos últimos tempos e afimo-lhes que não é gostoso.

10) Frango

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Yes, baby! Com o alto preço da carne e frutos do mar, prepare-se para encontrar boas e várias opções de pratos com frango nos menus. Mineiros que somos, não recusaremos. Mas tem que ser orgânico, e se for caipira, melhor ainda. Mais na moda impossível.

11) Parcerias entre chefs

… e aí a galera se junta…
… e elabora um menu lindo em conjunto e todo mundo aplaude…
… e todo mundo se ama…

Vamos pensar em possibilidades?

Palmirinha Onofre + Alex Atala

Felipe Bronze + Chef Túlio

Claude Troisgros + Leonardo Paixão

Tamo na torcida, especialmente por esta última. Dedos cruzados pra ser em BH… (Leo, me chama pelamordedeus!!!)

12) Chá

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Esquece café! Bate aquele pratão de frango defumado com alga marinha defumada e legumes defumados e manda um chazinho de erva-cidreira da vovó pra digerir tanta fumaça… Filho, faz isso que você tá na capa da Caras!

E aí, gostaram? Eu me diverti a beça pensando nos estilistas culinários lançando moda.

Minha opinião? Comida realmente é que nem roupa: quando é boa, feita com esmero e matéria prima de qualidade; não cai de moda nunca! Pode até se tornar vintage, mas não sem perder o charme.

Um beijo pra todos!

Au Bon Vivant

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Olá pessoal!

Há alguns dias fomos conhecer o Au Bon Vivant, restaurante novo aqui em BH. Já foram? Já ouviram falar?

Não? Então vou contar pra vocês. Pre-pa-ra!

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(A entrada é discretinha mesmo e a foto ficou ó… JR Duran ao contrário)

Já tem uns 2 meses que ouvi falar da casa. Francesa tipo bistrô, com váááárias opções de vinho em taça, a preços razoáveis e com dicas de harmonização. E boa comida, do tipo clássica. Quem já amou?

Fomos numa sexta e sem reserva – o que eu não recomendo! Esperamos mais de 1 hora pra sentar. Sorte que o Clebinho estava nós estávamos de bom humor… Mas o que poderia ser muito ruim – a espera – acabou sendo muito proveitoso para o blog. Como optamos por esperar no bar, pude acompanhar todo o serviço de vinhos, que é um diferencial da casa.

Vejamos… Quem aqui fica com medinho de pedir vinho em taça quando vai a um restaurante? Medo de receber um vinho velho, ruim, mal conservado e tals? Eu sempre fico e acabo sendo OBRIGADA a pedir uma garrafa inteira! Sacrifício… #sóquenão

Bom, e tem aquelas vezes em que nossa companhia opta por cerveja… ou opta por não beber pois está de carro… E as opções em taça são fraquinhas… E lá vai você na garrafa inteira DE NOVO!

Quando peço a garrafa inteira e por acaso sobra, sempre levo pra casa. Nessa, tenho umas 3 garrafas na geladeira. E aí caímos no vinho velho, mal conservado e tals… (Deixo claro que na minha casa vinho jamais vai pro lixo! Vira marinada, molho pra carne, boeuf bourguignon e o que vier na cabeça. Lavoisier rules!)

Mas porque falei isso tudo? Porque, observando o serviço de vinhos do Au Bon Vivant, notei alguns pontos que me fizeram confiar um pouco mais no serviço em taça da casa. Enumerarei:

1) Os garçons conhecem bem todos os vinhos da casa, que são até muitos;
2) Pronunciam os nomes certinhos (cheguei a pensar que um dos garçons era french) – reparar nisto e – pior! – achar que faz alguma diferença é coisa de gente über fresca, né? Eu sei, mas… sorry, that’s me!;
3) O barman (ou wineman, sei lá) tem um super cuidado com a manipulação, limpeza das taças, com o modo de servir, com tudo;
4) É usado aquele sistema a vácuo (o PRO, veja aqui) para fechar as garrafas que estão desarrolhadas;
5) Devido ao movimento, a rotatividade das garrafas é alta, mesmo com várias opções. Isto quer dizer que há chances consideráveis de você beber uma taça de um vinho que foi aberto naquela noite;
6) O dono é francês. Sem mais, meritíssimo.

A idéia é harmonizar cada prato com o vinho. No cardápio, ao lado esquerdo, tem os numerozinhos das harmonizações sugeridas.

E mesmo assim, se o vinho em taça não for sua praia, faça o sacrifício de pedir a garrafa inteira! Eles servem também em “pichets” de 500ml.

ABAPHA o caso que eu não tô bebendo, então a opinião sobre a qualidade dos vinhos e se a frescurada toda enumerada aí em cima vale a pena mesmo vai ficar pra daqui a uns meses, ok?

E já que Baco tá de folga, vamos falar da comida? Como já havia dito nesse post, a casa é francesa, do tipo bistrô. E neste aspecto representa bem o que é a França sem (muito) mimimi, pelo menos a meu ver. O cardápio lista especialidades como a clássica sopa de cebola, rilletes, terrines, tábuas de queijo e embutidos, canard a l’orange, confit de pato, steak au poivre dentre outros. Não é um cardápio extenso mas há opções.

Um ponto importante, que é informado pelos garçons e é enfatizado por escrito no cardápio, é a questão do tempo de preparo dos pratos. É meio demoradinho mesmo, e sentimos isto no estômago… Eles orientam, inclusive, a pedir os pratos principais junto com a entrada, para que a espera seja menor. Recomendo fortemente seguir esta orientação. O clima é slow food total. Eu curto! Se estivesse bebendo então…

Ah, ia esquecendo! Lá tem água “de graça”. Acho isso tão inteligente…

Bom, apesar de estarmos mortinhos de fome, pedimos uma entrada para dividir. Escolhemos Cogumelos a Provençal:

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Prato delicioso, muito bem executado. Cogumelos tenros e bem temperados com alho, salsinha, tomate e (acho que) vinho… A porção é pequena, coisa de francês mesmo. Eu comeria uma pratada só disso aí, juro! Vem com torradinhas, ótimas para molhar no caldo. Média de preço das entradas: R$ 22

Já havíamos adiantado o pedido do prato principal. Demorou cerca de 45 minutos para chegar, mas valeu a pena. Veio quentinho, cheiroso e com aquele aspecto de fresco, sabe? Tipo feito na hora mesmo… Eu pedi o especial da semana: Confit de pato.

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Pato macio, bem temperado. Um dos melhores confits de pato que já provei. Nadica gorduroso. As batatinhas estavam igualmente boas. Já mencionei que amo mini-batatas?

Clebinho escolheu Steak au Poivre. Ele pede esse prato em todos os restaurantes em que ele esteja no menu…

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Uma carne macia, no ponto correto e com um molho bem saboroso, com aquele gostinho da “borra” da carne e sem pimenta em excesso. Nível Paris! Batatinhas delícia para acompanhar.

Média de preço do pratos principais: R$ 55

De sobremesa, pedimos uma Tarte Tatin e um Cafe Gourmand:

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A Tarte estava boa, mas não espetacular. Achei ligeiramente ácida, apenas. A textura das maçãs estava muito boa assim como a da massa. Veio acompanhada de sorvete de creme. Eu pessoalmente prefiro a torta um tico de nada mais docinha e creme batido para acompanhar. Mas é só minha opinião. Caso resistam ao Crême Brulée e a Tarte au Cocolat peçam, porque é uma torta muito boa!

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(Escapou uma mordidinha antes da foto)

Adoro Café Gourmand! Como não amar, gente? Café + biscoitinhos deliciosos/mini-sobremesinhas… By the way, algumas destes biscoitinhos, financiers e delicinhas do tipo estão a venda num empório, na entrada do Au Bon Vivan. Tenho quase certeza que alguns vinhos também.

Sobremesas: média R$ 16

Olha, pode ser só uma primeira boa impressão mas gostei demais de lá! Achei o ambiente agradável sem ser fashion ou “de modinha”, o serviço é muito bom e a comida estava excelente! Já ouvi coisas ótimas a respeito de lá. Lugar que pretendo voltar levando os amigos que gostam de boa mesa.

A espera – pela mesa ou pelo prato – pode ser um pouco chatinha mas nada que uns bons drinks vinhos não amenizem, né?

Um beijo queridos, e até mais!

Au Bon Vivant
Rua Pium-í, 229 – Cruzeiro
Belo Horizonte/MG
Tel: (31) 32277764
Horário de funcionamento:
Terça a Sábado de 19:30h às 23:30h

Festival Mesa Gerais

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Oi gente!

Olha que notícia boa!

Semana que vem começa um Festival Gastronômico novinho em folha aqui em BH, com participação dos melhores restaurantes do momento, privilegiando ingredientes da nossa terrinha mineira.

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Tem como ser melhor? Tem, ispia só!

O Festival Mesa Gerais começa no dia 19/08/13 e termina em 08/09/13.

Horário de funcionamento: habitual das casas participantes.

Menu degustação de 4 tempos, a R$ 77,00 por pessoa (bebidas e serviço não incluídos).

Olha quem tá nesta e o que teremos de delícias para degustar:

1) Hermengarda (Chef Guilherme Melo)

Entrada: Surubim marinado no limão capeta com tapioca e maria gondó
Primeiro Prato: Polenta de canjiquinha com costelinha de catitú
Prato Principal: Leitão desossado com tempero à mineira e farofa de alho poró e azeitonas portuguesas
Sobremesa: Suflê de goiabada com calda de catupiry

2) Vecchio Sogno Restaurante (Chef Ivo Faria)

Entrada: Filet de São Pedro sobre confit de banana da terra e crocante de especiarias ao molho Pira-Poré
Primeiro Prato: Raviolone de fonduta ao pequeno ragu de carne de sereno com Maria Gondó
Prato principal: Medalha de filet em baixa temperatura ao molho de buriti com galettes de baroa e purê de feijão miúdo
Sobremesa: Torta de queijo branco com docinhos de minas.

3) Glouton (Chef Leonardo Paixão)

Amuse Gueule: Pastilla de queijo canastra com mel
Entrada: Carpaccio de surubim defumado com funcho confit e azedinha
Prato: Papada de porco com mil folhas de mandioca
Sobremesa: Broinha de fubá com sorvete de queijo canastra e calda de doce de leite

4) The L.A.B (Chef Leandro Pimenta)

Amuse Bouche: Crocante de linguiça trufada
1º Prato: Nhoque de semolina com creme de queijo canastra e lascas de trufa
Prato Principal: Carne da lata com molho de jabuticaba e purê e batata baroa
Sobremesa: Terrine de chocolate com sorvete de cupuaçu

5) Osteria Matiazzi (Chef Massimo Battaglini)

Entrada: Creme de moranga com cotechino mineiro e couve rasgada
Primeiro: Ravioli de dobradinha com pomodoro e queijo da serra do salitre
Segundo: Filezinho de porco em crosta de café e melaço com puré de baroa
Sobremesa: Mousse gelada de milho verde e pipoca

6) D’Artagnan (Chef Marise Rache)

Amuse Bouche: Canapés de queijo canastra ao mel aromatizado de tangerina e brotos de rúcula
Entrada: Raviolis de linguiça à manteiga “dourada” e manjericão
Prato: Peito de frango orgânico recheado de farofa de ora prónobis com arroz ao requeijão
Sobremesas: Sorvete de pé de moleque Ou Pudim cremoso de doce de
leite

Mais um pouquino sobre o evento: “O festival é uma iniciativa dos chefs de cozinha dos mais consagrados restaurantes da cidade, sendo que a idéia surgiu da necessidade da valorização e da difusão dos ingredientes regionais mineiros na alta gastronomia. Cada uma das quatro etapas deve contar com produtos identificados como parte do terroir mineiro e/ou referencia à tradição culinária mineira. (…)”

“Nota-se que desde o surgimento de restaurantes gastronômicos em Belo Horizonte, há aproximadamente 25 anos, há extrema valorização dos conceitos e produtos europeus. À despeito do frescor, da falta de identidade regional, os ingredientes importados ainda são muito procurados pelos clientes. Em contrapartida, o mundo gastronômico vive hoje um momento de valorização da regionalidade. Os chefs e profissionais da área estão cada vez mais compromissados com esta causa. A responsabilidade de divulgar este conceito e sensibilizar os consumidores está nas mãos destes restaurantes formadores de opinião.”

Não dá pra perder, né?

Quem quiser dar mais uma conferida tá aqui a página do evento: http://festivalmesagerais.com.br/

Tem também página no Face: https://www.facebook.com/festivalmesagerais?fref=ts, dá uma curtida lá pra saber das novidades!

Aproveita e curte nóis: https://www.facebook.com/sempepino?fref=ts

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Um super beijo com gostinho de Papada de porco do Glouton pra vocês!

Receita: Spaguetti Puttanesca

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Oi pessoal!

Nossa, desta vez fiquei tanto tempo ausente que vocês até acharam que eu ia desistir né? Falo que foi quase… A pessoa tem 3 empregos, é dona de casa, se vira nos 32 30… Tem horas que o tão amado bloguinho fica em último plano mesmo gente, desculpem!

Nesse meio tempo tanta coisa legal aconteceu! Quem me viu na Veja BH? Emoçãããoooo!!!! Coloquei lá no Insta (@sempepino, segue lá).

Ser jurada foi a realização de um sonho! Todo ano eu comprava a revista no dia que saía nas bancas e lia tu-do! E ainda marcava os restaurantes que eu já tinha ido e os que eu queria ir com canetas marca-texto… Minha revista fica no carro, é tipo uma bíblia!

20130713-151957.jpg (olha a do ano passado)

Me ver nela foi realmente muita emoção… Obrigada a Editora Abril e a equipe da Veja BH, em especial a Mariana Celle, pelo convite. Tamos aí pras próximas, ok?

E aí, vamos de receitinha hoje? Fácil, rápida, clássica e delícia!

Com vocês, Spaguetti Puttanesca:

Ingredientes (2 porções generosas):
– 250g de massa
– 1/3 xícara de azeite
– 1/2 cebola média
– 1 dente de alho grande
– 1 pimenta dedo de moça picada (usei sem sementes) – use 1 colher de café de pimenta calabresa se não tiver a fresca
– 4 filés de anchova
– 1/3 xícara de alcaparras
– 12 azeitonas pretas
– punhado generoso de folhas de manjericão
– 1 lata de tomate pelado picado
– parmesão fresco ralado a gosto
– sal e pimenta do reino

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Pique finamente a cebola, o alho, a pimenta, as anchovas, alcaparras e as azeitonas. Reserve. Separe as folhinhas de manjericão lavadas.

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Aqueça uma panela grande com água em abundância e sal e coloque a massa para cozinhar, seguindo o tempo indicado na embalagem.

20130502-232953.jpgEm uma panela grande – usei uma wok, coloque o azeite e refogue a cebola. Assim que a mesma amolecer, perdendo pouco sua textura, acrescente o alho, as anchovas e a pimenta e mexa.

Uma rápida palavrinha sobre as anchovas: muita gente torce o nariz para elas mas nesta preparação é essencial, pois dá um sabor diferenciado e pungente ao molho. A anchova em conserva é bem salgada e mescla com os sabores dos outros ingredientes, todos bem marcantes. Use com moderação e sem preocupação!

20130502-233010.jpgAcrescente as azeitonas e alcaparras picadas e continue mexendo.

Neste momento, teremos uma pasta muito aromática mas de cor não muito apetitosa. Refogue por mais 1 minuto.

20130502-233028.jpgAcrescente os tomate pelados junto com o líquido que vem na lata – como usei o pomodorini (tomates cereja em conserva) não precisei picar, apenas fui amassando com as costas da colher.

20130502-233042.jpgCozinhe por uns 3-5 minutos, corrija a pimenta e o sal SE NECESSÁRIO (aposto que não será, os ingredientes já são bem salgados, assim como o queijo). Acrescente as folhinha de manjericão e misture.

Escorra a massa reservando meia xícara da água do cozimento. Acrescente a massa escorrida a panela e mexa bem, a fim de que o molho possa aderir na massa. Casso fique muito “grudado” (a minha não ficou) acrescente um pouco dessa água do cozimento reservado, para “soltar” a massa.

20130502-233056.jpgSirva com um bom parmesão ralado na hora, um fio bônus de azeite extra-virgem e folhinhas frescas de manjericão.

Delícia! E muito rápido de fazer… Recomendo!

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A origem deste molho é incerta, mas reza a lenda que era o lanchinho da madrugada das prostitutas italianas, após o turno de trabalho. Se é verdade eu não sei, mas se for, posso afirmar que estas prostitutas tinham o dom da comida e do alimento!

Beijos!

Os 50 melhores restaurantes do mundo – Edição 2013

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Então, gente… Saiu hoje o resultado da eleição da revista inglesa Restaurant dos 50 melhores restaurantes do mundo.

20130429-215738.jpg Pros lados de cá tava todo mundo com os dedinhos cruzados para que nosso querido chef Alex Atala fosse o campeão, mas quem levou o caneco pra casa foram os irmãos Roca, do restaurante El Celler de Can Roca, em Gironda, na Espanha.

20130429-215759.jpg O Noma caiu pra 2º e o D.O.M para 6º; o que ainda tá muito bom, né gente??? O Maní ficou em 46º e o Roberta Sudbrack em 80°.

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Confiram a lista completa. Quem tiver de viagem marcada pode tentar uma reservinha em qualquer um desses aí…

1. El Celler de Can Roca, Girona, España
2. Noma Copenhague, Dinamarca
3. Osteria Francescana Modena, Italia
4. Mugaritz San Sebastián, España
5. Eleven Madison Park Nueva York, EE UU
6. D.O.M. São Paulo, Brasil
7. Dinner by Heston Blumenthal, Londres, Gran Bretaña
8. Arzak San Sebastián, España
9. Steirereck Viena, Austria
10. Vendôme Bergisch Gladbach, Alemania
11. Per Se Nueva York, EE UU
12. Frantzén/Lindeberg Estocolomo, Suecia
13. The Ledbury Londres, Gran Bretaña
14. Astrid y Gastón Lima, Perú
15. Alinea Chicago, EE UU
16. L’Arpège París, Francia
17. Pujol México DF, México
18. Le Chateaubriand París, Francia
19. Le Bernardin Nueva York, EE UU
20. Narisawa Tokio, Japón
21. Attica Melbourne, Australia
22. Nihonryori RyuGin Tokio, Japón
23. L’Astrance París, Francia
24. L’Atelier Saint-Germain de Joël Robuchon París, Francia
25. Hof Van Cleve Kruishoutem, Bélgica
26. Quique Dacosta Dénia, España
27. Le Calandre Rubano, Italia
28. Mirazur Menton, Francia
29. Daniel Nueva York, EE UU
30. Aqua Wolfsburg, Alemania
31. Biko México DF, México
32. Nahm Bangkok, Tailandia
33. The Fat Duck Bray, Gran Bretaña
34. Fäviken Järpen, Suecia
35. Oud Sluis Sluis, Bélgica
36. Amber Hong Kong, China
37. Vila Joya Albufeira, Portugal
38. Restaurant Andre, Singapur
39. 8 1/2 Otto E Mezzo Bombana Hong Kong, China
40. Combal.Zero Rivoli, Italia
41. Piazza Duomo Alba, Italia
42. Schloss Schauenstein Fürstenau, Suiza
43. Mr & Mrs Bund Shanghai, China
44. Asador Etxebarri Atxondo, España
45. Geranium Copenhagen, Dinamarca
46. Mani São Paulo, Brasil
47. The French Laundry Yountville, EE UU
48. Quay Sydney, Australia
49. Septime París, Francia
50. Central Lima, Perú

E a Espanha, hein gente? Emplacou 3 nos 10 mais… Recuperando seu poder na gastronomia mundial?

20130429-215815.jpg Depois do Madrid Fusión deste ano – em que a culinária MINEIRA foi destaque, tenho certeza que eles aprenderam muita coisa hehehe!

Beijos!

Belo Comidaria

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Olá pessoal!

Tem novidade em BH, não tem? Bem, acho que nem é tão novidade assim pois trata-se de um lugar inaugurado em março, mas falou-se tanto a respeito de tal aqui no nosso mundinho gastrô que rolou ansiedade. E por se tratar de uma novidade principalmente conceitual, quis muito conhecer.

Estou falando do Belo Comidaria que não é apenas mais um restaurante, mas uma Comidaria, no sentido mais amplo, puro e conceitual da palavra: atende a todo tipo de comensal e situação em que comida estará envolvida. Do café da manhã ao almoço, passando pelo happy-hour e chegando ao jantar. E se quiser levar um pãozinho de amanhã pra casa, os produzidos no local estão a venda.

20130421-120026.jpg O restaurante fica na bairro São Pedro, muito pertinho do Patio Savassi (e da Savassi), numa rua bem tranquila. E fora do “eixo”, por assim dizer.

A decoração é no mínimo interessante. E sustentabilidade aqui é a palavra. Muita coisa antiga, reaproveitada, reformada, rearranjada que, junto com demais elementos, fica super legal. A gente (eu) fica até pensando em copiar em casa mas isso é coisa que só um bom design de interiores consegue fazer… Hehehehe, cada uma com suas habilidades…

20130421-120330.jpg(Tá vendo essas cadeirinhas de metal aí da área externa? Lá nos porões do HC tem um monte… imagino que foi numa delas que Guimarães Rosa fez sua primeira anamnese…)

Tem cerca de 100 lugares. Mesas pequenas, grandes, compridas, coletivas, alguns sofás e um agradabilíssimo salão inferior.
20130421-122916.jpg (Eu tô do lado de cá da “tela de galinheiro” que faz ás vezes de guarda-corpo da parte superior. Pardón pela foto…)

Falando um pouquinho sobre a “direção” do estabelecimento, quem cozinha é o chef Henrique Gilberto (Alguém lembra? Ele foi vencedor de um reality show gastronômico, o “Super Chef”, que passava no programa da Ana Maria Braga, insiprado no TopChef…) que tem como sócio Rafael Mantesso (a.k.a blog Marketing na Cozinha, que vocês deveriam ler…).

20130421-123935.jpg (A linda decoração nas paredes)

E pelo que euzinha aqui pude entender do conceito da comida, trata-se de mineira/brasileira moderna, sempre privilegiando ingredientes e fornecedores regionais. Comida que nos remete a agradáveis e remotas lembranças… Enfim, Comfort Food no seu âmago. Simples, mas não simplória. E boa, claro! Porque ninguém precisa ser “especialista” pra apreciar comida boa…

Ah! Não espere encontrar nada trufado, confitado, sifonado, sous-vidadoE abra sua mente para cortes menos nobres – mas não menos saborososo – dos animais.

Chegamos para o almoço de um domingo, já meio tarde. Como não havia mesas disponíveis, ficamos um pouquinho na área externa, admirando o ambiente e já estudando o enxuto cardápio…

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…que nada mais é do que uma prancheta NORMAL com folhas impressas em papel A4 NORMAL.

(Sustentabilidade: check (ainda mais se reciclam).
Ausência de frescura: check.
Possibilidade do cardápio mudar com a sazonalidade e não destruir todo uma floresta na produção de novos cardápios: double check!)

Seguindo a tendência dos cardápios exíguos resumidos, este não podia ser diferente. Tipo: você escolhe ave, porco, boi ou vegetariano… Bem, eu como qualquer coisa, menos pepino e pessoas vegetarianas. Fomos de costela de vitelo. Desta vez dispensamos as entradas – já saberão o motivo.

Vamos filosofar um pouquinho enquanto esperamos o prato? Tudo bem que o cardápio é curtinho, mais resumido, privilegiando a sazonalidade e tals…. Mas acho que quando isso acontece, é necessário que o garçom faça uma pequena introdução, explique bem as possibilidades de pedido, até mesmo com relação a troca de acompanhamentos, opcionais etc…Não rolou conosco, e enquanto esperávamos, bisbilhotei as mesas adjacentes e subjacentes e vi algumas pessoas receberem alguns pratos que não consegui “localizar” no cardápio… Seriam especiais do dia? Especiais para aquela pessoa? Estava eu sendo boicotada??? Acreditando na Teoria da Conspiração: mode ON.

Bom, chega de filosofar que o prato chegou.

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De cara, achei meio pequeno. Lembrem-se que sou muito gulosa faminta. Porém o pedaço de carne foi bem satisfatório e estava macio, suculento e muito saboroso! Por se tratar de uma carne naturalmente mais gordurosa, a costela satisfaz bem o paladar, mesmo em quantidades mais módicas. O alho-poró estava uma delícia, poderia comer uns 4 pedaços deste… Tenro, temperadinho. Super vou aproveitar essa idéia aqui em casa.

Agora, este arroz (o negócio gratinado a direita) estava mísero! Esta porção que veio – tipo uma colherada “de servir” – dava só pra mim. E olhe lá…! Nesta hora chamei o garçom e perguntei se não poderia trazer um pouquinho mais de arroz. Ele foi muuuito solícito e respondeu: “Claro, podemos sim! Inclusive se você quiser pedir mais, até da carne, é só falar que traremos!”. Pronto, já fiquei feliz! Muito feliz, na verdade. Mesmo não tendo certeza se esta é a real. Prefiro assim do que desperdício de comida. Tipo ir num restaurante e pedir um prato que está escrito que “dá pra 2”, mas na verdade alimenta a China.

O tal do arroz de forno era muito “chique”. Tenho quase certeza que feito com arbóreo. Estava bom e certamente comeria uma larga porção dele. Na verdade este era o meu desejo. Mãããsss, algum erro de comunicação entre garçons e cozinha aconteceu que minha porção extra de arroz veio de arroz branco! O gentil garçom quis de todo jeito trocar, mas eu não deixei. Teria que esperar mais… já estava acabando a carne… Bom, comi o arroz branco. Com sacrifício, só que não.

O bom tamanho da porção principal e o fato de não termos pedido entradas nos possibilitou algo raro: sobremesa! O bolo de chocolate de lá já está ficando famoso e não quis deixar passar.

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É lindo: o garçom traz o bolo inteiro e te pergunta qual o tamanho do seu pedaço. Aí ele parte e te serve. Atenção! Muita calma nessa hora! Nada de pedir um pedação, obnubilado pela gula… O bolo é denso, não extremamente doce e para amantes de chocolate amargo. A melhor parte é esse creminho bege, que segundo minha profa de culinária é ganache de caramelo. Eu e Clebinho dividimos uma fatia e posso afirmar que no finzinho já estávamos um “cadinho” enjoados. Mas isso é pessoal e não somos doçólatras, lembrem-se! Custa R$ 16 dilmas a fatia.

Cafezinho coado da Isabela Raposeiras que combinou muito bem com o bolo e finalizou a refeição magnificamente.

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Te falo que saímos de lá felizes, bem alimentados, satisfeitos. Vontade de voltar? Yes, please!

Para o almoço executivo – R$ 28, com couvert e sobremesa – o chef publica diariamente o cardápio na página do Belo no Facebook, sempre com um comentário divertido. Atiça as lombrigas e você ainda ri… Aproveitando que você vai lá no Face e curte a nossa também: facebook.com/sempepino

E ouvi dizer por aí que o serviço de café da manhã começa hoje… Quem quer ir lá com a gente no domingo???

Por hoje é o que temos.

Beijos, galera. Bom apetite sempre!

Belo Comidaria
Rua Orange, 67 – São Pedro
Belo Horizonte/MG
Tel: (31) 36431569
Horário de funcionamento:
8h às 0h (atualizado diariamente no Facebook)